22/06/2006, Jony Clay Borges, Da equipe de A Crítica
Renovação e inovação. É nesta dobradinha que o Caprichoso aposta para conquistar o título do 41º Festival Folclórico de Parintins a 325 quilômetros de Manaus. Nos próximos dias 30 de junho, 1º e 2 de julho, a direção do bumbá azul e branco promete colocar na arena um novo boi, com inovações que vão desde as alegorias até a concepção cênica e coreográfica do espetáculo.
Tudo o que vai se ver são coisas nunca vistas na arena, não só na estrutura física das alegorias, como em tudo mais. O novo boi é a reestruturação do Caprichoso como um todo, garante Carmona Filho, presidente do Caprichoso.
Segundo Carmona, o espírito de renovação geral que marca o atual momento do boi-bumbá partiu da necessidade de renovar toda a estrutura física de alegorias, que após anos de reutilização, não eram mais adequadas ao que o boi quer mostrar. Resolvemos começar um boi do zero e a concepção que o Conselho de Arte deu à nossa apresentação também é nesse sentido, afirma.
Caprichar na força e grandiosidade das alegorias é justamente uma das apostas do Caprichoso para fazer bonito em sua apresentação, com algumas alegorias alcançando até 20 metros de altura, e até cem metros quadrados de extensão.
As concepções cênica e coreográfica do Caprichoso também terão um diferencial, pois este ano o Conselho de Artes investiu na contratação de profissionais de teatro e dança de Manaus e investiu na pesquisa nestes segmentos. Das figuras de composição até os itens individuais, todos os artistas passaram por um trabalho de estudo e expressão corporal.