Vendedores dizem que procura por passagens para Parintins é baixa
22/06/2006, Diário do Amazonas
O volume de venda de pacotes de viagens de barco para Parintins a 325 quilômetros a leste de Manaus, para o período do Festival Folclórico, ainda está pequeno, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações de vendedores de passagens dos barcos que saem da Manaus Moderna em direção ao município.
O brasileiro deixa tudo sempre para a última hora, afirmou o vendedor Nilson Branquinho, 40, que comercializa passagens para 13 embarcações que vão para Parintins.
O vendedor Carlos César, 42, disse acreditar que apenas 20% das passagens estão vendidas. Nós esperamos que a procura aumente nesta próxima semana, pois as passagens aéreas estão esgotando e quem ainda quiser viajar, terá que ir de barco, disse.
O preço das passagens nos barcos comerciais, de médio e grande porte, varia entre R$ 150 e R$ 250. Tem um conhecido meu que vai em um barco com a família, mas como o barco é grande, ele decidiu vender algumas passagens a R$ 130, contou Branquinho.
Quatro embarcações com destino a Parintins já estavam atracadas na Manaus Moderna ontem. Alguns barcos, que fazem viagem para municípios próximos de Manaus, como Autazes a 118 quilômetros a sudeste de Manaus, ainda farão um último trajeto antes do festival esta semana, a tempo de retornar e seguir para Parintins na semana que vem.
Os barcos começam a deixar a capital no dia 26, sendo que a maior parte deles sai no dia 28, a partir de 17h. No início da tarde, os passageiros já podem chegar, colocar as redes e ocupar os melhores lugares, indicou César.
Quem não puder viajar no dia 28, ainda terá uma oportunidade no dia 29, quando as últimas embarcações deixarão Manaus. Do jeito que o movimento está fraco, é possível que até mesmo no dia se consiga ainda vagas para viajar, considerou Branquinho.
O fraco movimento também é sentido por quem vende comidas e bebidas na Manaus Moderna. O movimento aqui na Manaus Moderna estava bem maior no ano passado, disse o vendedor ambulante Raimundo Lima, 42, que trabalha no local há um ano e três meses.
Ele disse que vende mais cerveja na época das viagens para Parintins. Esperamos que na semana que vem, com o clima de Copa também, as pessoas se animem e comprem um pouco mais, afirmou Lima.
