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Caprichoso perde dois itens

09/08/2006, Jonas Santos/A Crítica

A porta-estandarte do Caprichoso, Analú Vieira, 17 anos e a sinhazinha da fazenda, Adriane Viana, 23, não irão mais defender as cores do boi azul e branco no Festival Folclórico de Parintins no ano que vem. Elas entregaram os cargos esta semana após reuniões com a diretoria da Associação Folclórica.

O próprio presidente Carmona Oliveira confirmou a notícia, no início da noite de ontem, no escritório do bumbá, em Parintins a 325 quilômetros de Manaus. Elas entregaram os cargos por estes dias e recebemos os pedidos com normalidade. Agradecemos muito, em nome da galera do Caprichoso, os trabalhos que a Analú e a Adriane realizaram defendendo as nossas cores, afirmou.

Hoje à noite, a diretoria do Caprichoso realizará uma reunião de avaliação do Festival Folclórico. Todos os demais itens oficiais, incluindo apresentador, levantador de toadas, cunhã-poranga, rainha do Folclore, pajé e o tripa do boi, terão suas performances sob a análise de uma banca que será composta por aproximadamente 100 pessoas. Carmona Oliveira não descarta a possibilidade de haver novas mudanças no quadro de artistas do Diamante Negro.

A Sinhazinha da Fazenda, Adriane Viana, encerra a carreira no festival após seis anos na função. Ela estreou, em 2001, no Caprichoso em substituição a bela Jeane Benoliel, que foi chamada para ocupar o cargo de cunhã-poranga. Já cumpri o meu papel. Já deu o que tinha que dar. Eu deixei passar dois meses, após o festival para conversar com a diretoria do Caprichoso, sobre o assunto, disse a sinhazinha.

A porta-estandarte Analú Vieira, 17, disse que entregou o cargo porque não concordou ser avaliada pelo grupo do boi. Eu tive uma conversa informal com o presidente, há duas semanas, e falei a ele que não concordava com essa avaliação. Eu acho que o boi não deve procurar um culpado pela derrota. O Caprichoso deve sim acertar as peças e caminharmos juntos para ganhar o festival, comentou. Ela disse que já sentia uma pressão por parte de alguns diretores. Mas saiu tranqüila e de cabeça erguida. Analú estava há dois anos levando o estandarte.