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Caravana JN em Parintins

17/09/2006, Ag/Nativa Comunicações

Parintins AM - O jornalista Pedro Bial provocou frisson ontem no Porto de Parintins, na passagem da Caravana JN pela ilha dos Bois Caprichoso e Garantido. Depois de quase incorporar o boto tucuxi no paraíso da festa do Çairé, em Alter do Chão PA, o jornalista visitou Parintins num dia de folga, estava bem humorado, deu autógrafos, posou para fotos, disse que a paisagem da Amazônia o emudece e declarou: o que mais me comove na Amazônia é o povo, que apesar de aparentemente distante dos grandes centros, está muito bem informado, consciente do valor do seu voto, do seu trabalho e da sua importância na construção do Brasil.

A caravana quer dar voz aos ribeirinhos. E graças às parabólicas, a equipe tem encontrado gente bem informada, eleitores com consciência crítica, interpretação e análise muito lúcidas da realidade política brasileira. Isso está sendo surpreendente, revelou Bial.

Viajando no barco catamarã Spartacus, a caravana do Jornal Nacional chegou a Parintins no início da madrugada de domingo. Como bons notívagos, os integrantes deram uma esticadinha e conheceram o calor da noite parintintin. As fãs de Pedro Bial agradeceram.

O jornalista, que na primeira inserção da viagem pelos rios mostrou um flagrante da Amazônia Legal sendo explorada de forma ilegal, reconhece a extração de madeira como fonte de renda, porém alerta que é preciso haver controle porque o mais importante é o ser humano e o futuro de que vem virá depois, os filhos, netos e bisnetos.

Com a dose de romantismo que mistura drama e poesia como nos textos bem elaborados que ele produz para os telejornais, Pedro Bial se revelou encantado com a viagem rio acima. Esta é uma oportunidade única, a paisagem nem se fala, todos nós da equipe sabemos do privilegio que é acordar e dormir, no alvorecer, no anoitecer da Amazônia. È simplesmente emocionante estar aqui, disse.

Piratas

Um aspecto negativo registrado por Bial é a insegurança, que segundo ele, já não é privilégio só das grandes cidades. Nas estradas e até no rio a criminalidade está presente. Tivemos duas abordagens que nos pareceram os ratos dágua, os piratas, mas que felizmente não se concretizaram. Nós sabemos das regiões mais perigosas, da insegurança que o hoje o Brasil sofre e da falta de controle do estado, lamentou.

No lado positivo, ele acha que apesar da própria insegurança e de todos os escândalos na política, o brasileiro não se deixou vencer pelo desencanto. A gente está encontrando um Brasil que vai em frente a despeito de Brasília. Acho que há sim uma decepção, uma dose de desencanto, mas há a consciência de que quem constrói a nação somos nós brasileiros.

Conhecida pelo Festival Folclórico, Parintins foi apenas uma parada técnica. O objetivo da caravana não é mostrar as médias e grandes cidades, mas privilegiar as pequenas comunidades. Pedro Bial explicou que a série foge da campanha institucionalizada para evitar que políticos usem de alguma forma em seu proveito. Ele considera que o oportunismo no caso dos políticos não é defeito, todo político tem que ter um senso de oportunidade, mas o jornalista tem que ter a malícia de prever a malícia deles.

A caravana JN chega hoje a Manaus e os membros da equipe viajam de avião para Corumbá MS. De lá a viagem prossegue de ônibus até o dia 30, quando finaliza a série em Brasília, revelando de Norte a Sul os desejos do povo brasileiro.


Pedro Bial em Parintins


Pedro Bial Autografando


Pedro Bial e Fãs