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Diretoria decide sobre uso de fogos

10/06/2002, Jornal A Crítica

O impasse sobre a utilização, ou não, de fogos de artifício no 37º Festival Folclórico de Parintins pode ser resolvido hoje (11 de junho). A partir das 10h, na Promotoria de Justiça de Parintins, representantes do Ministério Público (MP), dos bumbás Garantido e Caprichoso, da Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros e alguns moradores do entorno do Bumbódromo se reúnem para discutir possíveis soluções para a questão. Todos os participantes foram convocados pelo procurador geral de Justiça, Mauro Marques, que já está na Ilha para mediar o encontro.Apresentação do bumbá Caprichoso em 2000.

O possibilidade de uma proibição total de fogos dentro e fora do Bumbódromo este ano foi levantada depois que moradores do conjunto Macurany, entraram com uma ação na Procuradoria Geral de Justiça. A alegação dos moradores é de que todos os anos suas residências ficam vulneráveis a acidentes devido à grande quantidade de fogos utilizada pelos bumbás nas apresentações de 28, 29 e 30 de junho.

Na tarde de ontem, houve uma reunião prévia entre alguns moradores, representantes do MP e os presidentes dos bois. De acordo com Mauro Marques, o encontro serviu apenas para um debate inicial sobre o assunto. Ele informou que todas as partes foram consultadas e que ficou decidida a realização de uma segunda reunião, quando oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros serão consultados sobre o assunto.

Amanhã, dia 11 de junho, chegam a Parintins dois oficiais do Corpo de Bombeiros peritos em fogos de artifício. A idéia é colher deles informações técnicas sobre segurança para auxiliar no entendimento entre as partes. Se não houver um consenso, vamos acatar a ação civil pública para evitar os shows pirotécnicos. Nossa intenção não é acabar com o brilho da festa e sim evitar que acidentes graves aconteçam durante as apresentações dos bois, afirmou Marques.

Na saída da reunião de ontem, a professora Elizabeth Reis comentou que a tentativa de proibir os fogos no Festival é uma luta antiga dos moradores do conjunto Macurany que se arrasta há 5 anos. Ela ressaltou que, além do barulho dos foguetes, as famílias do local ainda sofrem com o risco de acidentes. A professora lembrou que, no ano passado, uma bomba caiu na casa de uma vizinha e por sorte não explodiu. Também enfrentamos o incômodo com a sujeira das cinzas e prejuízo com as telhas quebradas. Por isso esperamos que o problema seja resolvido de uma vez por todas, comentou.