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Histórias marcadas pela paixão azul

14/06/2007, Ag/Nativa Comunicações

No evento realizado pelo Departamento Cultural as homenagens foram voltadas para artistas, marujos e presidentes. Neste ano ganharam homenagem os artistas Juarez Lima, Otávio Muniz, o Tripa Marquinhos Azevedo, o Marujo Flávio Lima, o Vela e o ex- presidente César Oliveira que agora faz parte da Galeria. O presidente Carmona Oliveira prestigiou o evento e disse que o Caprichoso tem orgulho de poder contar os momentos que marcaram a história do boi.




Com 24 anos de boi-bumbá, o artista Otávio Muniz foi lembrado por sua trajetória que começou em 1983. A partir de 84 trabalhou com o artista Gilson Azedo, e teve o privilégio de bailar ao lado do eterno tuxaua Zeca Xibelaõ. Otávio também já foi responsável pela confecção de tribos, tuxauas, vaqueirada e itens.



A história de Flávio Matos, o Vela, que começou tocando o xeque-xeque em 1979, está registrada no Departamento. A partir daí já são quase trinta anos defendendo o ritmo cadenciado do boi azul e branco. O artista Juarez Lima começou brincando no boi na tribo Flecha Ligeira em 1978 e em 1982 começou a sua trajetória artística e só em 1987 foi contratado para construir as alegorias. Ele é considerado arrojado, destemido e ousado e sempre buscou a perfeição. A alma do boi Caprichoso, o Tripa Marquinhos desperta a sua paixão pelo Boi. Ele começou aos 10 anos brincando na tribo dos Tontos. Em 1986 participa da confecção do boi Caprichoso com Jair Mendes e em 88 evoluía com o boi na época de touradas. Mas foi a partir de 1989 que ele exerceu o cargo de Tripa evoluindo com o rei da festa.

Fotos: Peta Cid