Parintins, o Eldorado é Aqui
29/06/2007, Assessoria de Imprensa do Caprichoso
O Caprichoso será o segundo a se apresentar na noite de hoje e já está na concentração do Bumbódromo.
O projeto do Boi Caprichoso para o Festival Folclórico de 2007 – O Eldorado é Aqui – consiste na idéia de apresentar em três atos, as riquezas da Amazônia, o Rio Amazonas, a biodiversidade e o Boi de Parintins, como partes de um eldorado real, a ser defendido como tema, em meio a cantos, danças e versos.
O sonho do encontro com o eldorado na Amazônia impulsionou todo um movimento de busca por um tesouro secularmente cobiçado, povoando o imaginário de navegadores e exploradores pela descoberta. Nas suas apresentações, o bumbá mostrará as viagens expedicionárias à Amazônia em busca do eldorado, em épocas diferentes da história. O boi vai marcar sua apresentação revelando a figura utópica de uma floresta suntuosa, uma espécie de tesouro que deve ser preservado. O alerta para a realidade ambiental no País e no mundo foi dado. A mídia noticia diariamente o avanço do desmatamento, os conflitos de terra, exploração de minérios. Os governos fazem campanhas, o mundo se volta para questão ambiental e o aquecimento global está na ordem do dia. Todos querem salvar o planeta.
Parintins, localizada no meio da floresta não está alheia a essas questões. O povo que mora na floresta acompanha atento as informações na imprensa, a pressão internacional que clama pela preservação da maior biodiversidade da terra. A floresta, ao longo dos séculos, tem instigado a ambição naqueles que ignoram a realidade e vêem nela o eldorado do mundo. Este pensamento acompanha a mente de aventureiros desde as primeiras expedições realizadas pelos europeus no período do descobrimento. Muitos vieram em busca da terra sem males, da terra prometida, das riquezas minerais e naturais, mas fracassaram.
Durante anos, conquistadores, naturalistas, cientistas e pesquisadores se revezavam ns correntezas dos rios deixando marcas na imensidão da floresta. De suas margens, olhos ocultos entre o verde acompanhavam as caravanas desconhecidas dos homens brancos. A riqueza amazônica para muitos tinha a cor do ouro. Os anos que já estavam correndo começaram a testemunhar que o valor real da pátria da água e do verde é muito maior que o imaginado pelos interessados e curiosos viajantes.
As viagens se sucediam e verdadeiros tesouros eram encontrados: o grande rio, a variedade de espécies de vida animal/vegetal e a arte dos habitantes do lugar. Da água doce até a fartura dos rios, passando pelo complexo ecossistema, na relação homem- natureza e pelas descobertas de substâncias naturais capazes de realizar curas de enfermidades e o avanço das pesquisas sociais, com destaque à antropologia, tem-se o perfil do monumental tesouro aberto para o mundo ver, reverenciar, admirar, aplaudir e exaltar e difundir como patrimônio imensurável. O Boi Caprichoso vai mostrar no Bumbódromo que o Eldorado é real, vai mostrar a visão do caboclo que vive na floresta, suas riquezas e seu potencial como verdadeiro eldorado. Ver, conhecer, sentir a alma do caboclo, viver na Amazônia é ser um verdadeiro guardião.
Jr. Paulaim vibra à espera da apresentação de hoje à noite
Para cada noite um tesouro. Para cada tesouro toda a fascinação, o encanto e a magia dessas viagens, em épocas diferentes, que tanto surpreenderam cronistas, revelando ao Novo Mundo, o valor e a importância da região para a vida.
Uma Amazônia com seus encontros de rios, de animais raros, pássaros coloridos, árvores gigantescas, plantas medicinais, flores perfumando lagos, seres lendários protetores da floresta, índios dançando para seus rituais e caboclos cantando ao redor da fogueira. Um mundo multicor onde o real se mistura com o imaginário.
O Boi Caprichoso vai exaltar também a Ilha dos Tupinambás, florescendo no meio da floresta, convivendo diariamente com esse fabuloso tesouro, como uma espécie de guardiã. Nela, a cidade de Parintins é vista banhando-se caprichosamente com as águas barrentas do grande rio, em perfeita harmonia com o meio ambiente, sendo sustentada por uma cultura reconhecida em todo o lugar. Em Parintins, a preservação é feita com arte. Por isso, o Eldorado é aqui!
Fotos: Peta Cid
O projeto do Boi Caprichoso para o Festival Folclórico de 2007 – O Eldorado é Aqui – consiste na idéia de apresentar em três atos, as riquezas da Amazônia, o Rio Amazonas, a biodiversidade e o Boi de Parintins, como partes de um eldorado real, a ser defendido como tema, em meio a cantos, danças e versos.
O sonho do encontro com o eldorado na Amazônia impulsionou todo um movimento de busca por um tesouro secularmente cobiçado, povoando o imaginário de navegadores e exploradores pela descoberta. Nas suas apresentações, o bumbá mostrará as viagens expedicionárias à Amazônia em busca do eldorado, em épocas diferentes da história. O boi vai marcar sua apresentação revelando a figura utópica de uma floresta suntuosa, uma espécie de tesouro que deve ser preservado. O alerta para a realidade ambiental no País e no mundo foi dado. A mídia noticia diariamente o avanço do desmatamento, os conflitos de terra, exploração de minérios. Os governos fazem campanhas, o mundo se volta para questão ambiental e o aquecimento global está na ordem do dia. Todos querem salvar o planeta.
Parintins, localizada no meio da floresta não está alheia a essas questões. O povo que mora na floresta acompanha atento as informações na imprensa, a pressão internacional que clama pela preservação da maior biodiversidade da terra. A floresta, ao longo dos séculos, tem instigado a ambição naqueles que ignoram a realidade e vêem nela o eldorado do mundo. Este pensamento acompanha a mente de aventureiros desde as primeiras expedições realizadas pelos europeus no período do descobrimento. Muitos vieram em busca da terra sem males, da terra prometida, das riquezas minerais e naturais, mas fracassaram.
Durante anos, conquistadores, naturalistas, cientistas e pesquisadores se revezavam ns correntezas dos rios deixando marcas na imensidão da floresta. De suas margens, olhos ocultos entre o verde acompanhavam as caravanas desconhecidas dos homens brancos. A riqueza amazônica para muitos tinha a cor do ouro. Os anos que já estavam correndo começaram a testemunhar que o valor real da pátria da água e do verde é muito maior que o imaginado pelos interessados e curiosos viajantes.
As viagens se sucediam e verdadeiros tesouros eram encontrados: o grande rio, a variedade de espécies de vida animal/vegetal e a arte dos habitantes do lugar. Da água doce até a fartura dos rios, passando pelo complexo ecossistema, na relação homem- natureza e pelas descobertas de substâncias naturais capazes de realizar curas de enfermidades e o avanço das pesquisas sociais, com destaque à antropologia, tem-se o perfil do monumental tesouro aberto para o mundo ver, reverenciar, admirar, aplaudir e exaltar e difundir como patrimônio imensurável. O Boi Caprichoso vai mostrar no Bumbódromo que o Eldorado é real, vai mostrar a visão do caboclo que vive na floresta, suas riquezas e seu potencial como verdadeiro eldorado. Ver, conhecer, sentir a alma do caboclo, viver na Amazônia é ser um verdadeiro guardião.
Jr. Paulaim vibra à espera da apresentação de hoje à noite
Para cada noite um tesouro. Para cada tesouro toda a fascinação, o encanto e a magia dessas viagens, em épocas diferentes, que tanto surpreenderam cronistas, revelando ao Novo Mundo, o valor e a importância da região para a vida.
Uma Amazônia com seus encontros de rios, de animais raros, pássaros coloridos, árvores gigantescas, plantas medicinais, flores perfumando lagos, seres lendários protetores da floresta, índios dançando para seus rituais e caboclos cantando ao redor da fogueira. Um mundo multicor onde o real se mistura com o imaginário.
O Boi Caprichoso vai exaltar também a Ilha dos Tupinambás, florescendo no meio da floresta, convivendo diariamente com esse fabuloso tesouro, como uma espécie de guardiã. Nela, a cidade de Parintins é vista banhando-se caprichosamente com as águas barrentas do grande rio, em perfeita harmonia com o meio ambiente, sendo sustentada por uma cultura reconhecida em todo o lugar. Em Parintins, a preservação é feita com arte. Por isso, o Eldorado é aqui!
Fotos: Peta Cid
