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Mais de 30 atrações vão se revezar em quatro trios elétricos durante três noites. É assim que a Prefeitura Municipal de Manaus está organizando o Boi Manaus 2007, festa que acontece de 19 a 21 de outubro, no Sambódromo, em comemoração aos 338 anos da capital amazonense

A festa promete bater recorde de público novamente devido à grande presença de pessoas na Feira do Tururi, no estacionamento do estádio Vivaldo Lima, e no evento Boi nos Bairros, no qual uma caravana de artistas visitou e realizou shows nas quatro zonas da cidade. A estimativa dos organizadores é receber mais de 200 mil pessoas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Municipal de Turismo Manaustur, no último sábado mais de 18 mil pessoas prestigiaram a Feira do Tururi, que tem a sua última noite amanhã, com todos os artistas que vão participar do Boi Manaus 2007.

Já no último Boi nos Bairros realizado no Zumbi dos Palmares, zona Leste da cidade, mais de cinco mil pessoas dançaram o dois pra cá e dois pra lá, segundo a assessoria.

Outros números que indicam que a versão 2007 do Boi Manaus deve bater recorde de público, nas três noites, é a venda dos tururis dos artistas, que dão acesso à pista do Sambódromo. As arquibancadas são liberadas ao público em geral.

Mesmo não tendo realizado um balanço completo da venda dos tururis, a assessoria informou que Raiff Matos, um dos levantadores do Caprichoso, este ano é um dos mais vendidos e já ultrapassou a marca de seis mil peças.

O levantador de toadas do Garantido, David Assayag, também está na lista dos mais vendidos, juntamente com Arlindo Jr, Batucada, Canto da Mata, Israel e Júnior Paulain, Edilson Santana e Marujada de Guerra.

Canto do Uirapuru

Há três anos a Prefeitura de Manaus realiza o Boi Manaus e vem sempre homenageando uma lenda amazônica. Em 2005, a primeira lenda foi a da Cobra Grande. No ano passado a organização do evento homenageou as índias guerreiras, as Amazonas.


Este ano a prefeitura resolveu retratar a história de um jovem guerreiro que se apaixonou pela esposa do cacique. Como não podia ter contato com a amada, o jovem índio pediu a Tupã que o transformasse em um pássaro.

Tupã resolveu atendê-lo e foi assim que todas as noites o jovem guerreiro teve condições de ver e ao mesmo tempo cantar para a sua amada. O índio foi transformado em Uirapuru.