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Direito de Resposta

21/06/2008, Eduardo Barroso Neto

Li atentamente o conteúdo do e-mail supostamente atribuído a Milena Fagundes, Não me cabe argumentar sobre as questões legais ou éticas de sua publicação pela imprensa, sem citar fontes ou apresentarem uma atestação de sua legitimidade. O que está em discussão é meu papel nos acontecimentos relatados, cujo direito de resposta julgo merecer. Os pontos que considero pertinentes discutir são:

1. Fui convidado pela DBO Trevisan para presidir o júri por conta de minha trajetória profissional de mais de 35 anos sem nenhuma mácula ou qualquer acontecimento que pudesse colocar minha integridade e espírito ético em questionamento, além de não ter tido até aquele momento (junho de 2005) qualquer contato, por mais superficial que tivesse sido com qualquer uma das duas agremiações.

2. Conheci apenas no momento que cheguei à casa reservada para os jurados a maioria das pessoas presentes dentre elas as duas fiscais, estabelecendo relações que se aprofundaram com o tempo. De Milena julgo ter me tornado um amigo e de Lílian Bomeny uma parceira que se transformou em sócia em inúmeros projetos e realizações, dentre elas o livro que acabamos de publicar sobre Parintins, como um tributo a beleza e importância do festival.

3. Neste ano decidi indeferir todas as solicitações de impugnações que não fosse acompanhada de provas inequívocas e incontestáveis. Julgo que o festival, assim como o futebol, não deveria ser decidido no tapetão. Assim o fiz sem beneficiar ou prejudicar nenhuma das duas agremiações.

4. Durante os cinco dias que ficamos isolados, com a presença constante e vigilante de Sinatra (pelo Caprichoso) e Milena (pelo Garantido) procurei exercer a autoridade que me foi confiada com rigor, imparcialidade e distancia emocional.

5. Por essas razões (seriedade e integridade) fui reconduzido pela empresa auditora para a mesma função em 2006, com total anuência das duas agremiações.

6. Dentre minhas atribuições estava a de indicar jurados, o que efetivamente fiz, propondo nomes não por critérios de amizade, mas por suas qualidades, experiências e idoneidade. Alguém é capar de questionar a imparcialidade e a conduta ética de pessoas como José Marcio de Barros; Arthur Moreira Lima, Adélia Borges, Cecília Modesto, Lucia Coelho, e José Alberto Nemer, apenas para citar aqueles nomes que indiquei? Examinem o "curriculum vitae" destas pessoas antes de levantarem algum tipo de suspeição.

7. O caso de Nemer (artista internacionalmente reconhecido) já foi suficientemente explorado e explicado, tendo havido da parte dela uma compreensão equivocada do peso das notas, e que pelo regulamento do festival suas notas foram descartadas, não influenciando assim nenhum resultado. Sinto-me até honrado quando me julgam capaz de influenciar uma decisão de uma pessoa como ele, de quem fui discípulo em minha juventude de estudante de Belas Artes em Belo Horizonte.

8. Minha admiração pelas duas agremiações somente foi temporariamente sombreada durante este triste episódio acima descrito. Minha forma de responder a estas acusações maldosas e injustas foi como sempre fiz, com meu trabalho: Durante um ano, pesquisei, visitei Parintins varias vezes em 2007, entrevistei pessoas, levei comigo pesquisadores sérios e responsáveis, contratei os melhores fotógrafos e entrego hoje a cidade, a seus habitantes, e principalmente a todos os brincantes, que enxergam as coisas sem os olhos da maldade, um livro-testemunho de minha admiração e respeito pelo passado, pelo presente e pelo futuro dos Bois. Com o patrocínio de grandes empresas, e sem ter recebido nenhum centavo de qualquer um dos Bois, estamos lançando este livro na próxima segunda-feira em São Paulo, com intensa cobertura da grande imprensa, ajudando a promover a cidade e o Festival. Leiam o que escrevi neste livro antes de levantarem suspeitas e fazerem prejulgamentos. Desejo a todos um inesquecível festival em 2008 e que vença o melhor!