Reta final para os bois de Parintins
26/06/2008, Jornal A Crítica
Artur César e
Marina Guedes
Da equipe de A CRÍTICA
Os bois Caprichoso e Garantido realizaram ontem à noite seus últimos eventos oficiais antes da abertura do 43º Festival Folclórico de Parintins. Com a Ilha Tupinambarana já cheia de turistas e brincantes dos bumbás, o último ensaio técnico do Azul e Branco viu lotar as arquibancadas do Bumbódromo, inclusive à do contrário.
Mais distante dali, no curral do Boi da Baixa do São José, a tradicional “Festa dos Visitantes” vermelha atraiu muita gente,que se divertiu até quase o dia amanhecer. Atônica dos dois eventos foi fazer com os bois interagissem com o público e afinássemos passos para o grande espetáculo folclórico que inicia, oficialmente, amanhã.
Pelo lado do Caprichoso, a intenção era encher de “energia azul” o Bumbódromo de Parintins e mostrar que o boi se preparou para as mudanças trazidas coma reforma do local e as novas posições dos jurados na arena.
Segundo o presidente Carmona Filho, a agremiação está tranqüila e conseguiu se adaptar, apesar do curto espaço de tempo, as modificações. “Vamos para a arena com força, fruto da união desse boi que vai ser bi campeão este ano”, frisou Carmona Filho.
Nas palavras dos azuis a fase mais critica já passou, agora é só “correr para o abraço”.
Entre os “abacaxis” que tiveram que ser descascados estava à questão da iluminação do Bumbódromo, que, segundo o técnico de luz do Caprichoso, Laédio Santos, prejudicava a apresentação do bumbá, deixando muitos pontos de sombra na arena. Ontem, ele pôde testara utilização da trave de iluminação colocada sobre a cabine dos jurados e as duas improvisadas nas laterais.
Ele reclamou da falta de tempo que os bois tiveram para se adequar às mudanças no setor. “Antes, 15 dias antes do festival estava tudo pronto. Este ano, eles (Secretaria de Cultura) disseram, após a realização do seminário de preparação do festival, que iria me enviar um técnico de iluminação de São Paulo para cuidar desse setor, no caso dos dois bois, o que não aconteceu”, destaca Laédio.