E começa o espetáculo!
27/06/2008, Jornal A Crítica
O Garantido vai abrir a primeira noite de apresentações do 43º Festival Folclórico de Parintins, hoje, a partir das 21h, no Bumbódromo. O Caprichoso entra na arena logo após, a partir da meia-noite. A entrada na noite de abertura foi definida pelo Garantido, vencedor do primeiro sorteio para a escolha das ordens de apresentação no festival. O Caprichoso ganhou o segundo sorteio e preferiu encerrar também a segunda noite do evento, amanhã, após a apresentação do Garantido. O bumbá vermelho e branco ganhou o terceiro sorteio e escolheu fechar a última noite do festival folclórico, por conseguinte deixando a primeira apresentação para o boi azul e branco.
Noite de sinfonia
Saulo Borges
Da equipe de A CRÍTICA
A obra de reforma do bumbódromo foi o principal assunto da coletiva do Garantido ontem à tarde, quando o bumba apresentou a proposta do seu boi de arena 2008. Dirigentes do boi criticaram a nova posição dos jurados na arena e ainda os sistemas de iluminação e som. O bumbá teve problemas em seu ensaio técnico no bumbódromo.
"A festa foi discutida em seminário e se fez um relatório, mas os bois foram contrariados", disse o presidente do Garantido Vicente de Matos. "Passamos 43 anos formatando um espetáculo para ser desrespeitado", afirmou Fred Góes, coordenador da Comissão de Artes do Garantido.
O tema "Garantido, o Boi da Preservação" foi explicado por Fred e Chico Cardoso, também da comissão de artes. Este ano, o Garantido fecha um ciclo de dez anos de temas em defesa da Amazônia. Cardoso falou da proposta das três noites do boi: Amazônia Sinfonia Divina, Amazônia Índia e Amazônia Cabocla. "Amanhã (hoje) traremos uma sinfonia para despertar o coração. Será um boi diferente. Teremos duas alegorias em uma. É o grande achado", disse. Serão 2,5 mil brincantes por noite. Orçamento é de R$ 4,5 milhões.
A defesa da terra
Jony Clay Borges
Da equipe de A CRÍTICA
Confiando que as lições do passado ajudam a construir o presente, o Caprichoso entra na arena este ano exaltando a luta dos índios contra os primeiros colonizadores em defesa de sua terra. Intitulada "Em defesa desse chão", a primeira noite do bumbá azul e branco busca resgatar a história de resistência de etnias que foram extintas protegendo a região, como tupinambás, manaós e parintintins, dentro da mensagem geral de que "O futuro é agora".
Esse resgate começa na Celebração Tribal, que vai retratar uma luta entre colonizadores e índios, que traz uma coreografia especial para exaltar esta luta. No que promete ser um dos pontos altos do espetáculo azul, a Lenda Indígena narra a crença dos parintintins no Uruapeara, ou "uruá gigante", invocado pelo pajé para afugentar os invasores de suas terras. A alegoria é do artista Juarez Lima.
Outro destaque será o Upuracê Tribal "Dança Manaó", em que as tribos coreografadas do Azul encenarão uma dança preparatória para o Ritual Indígena "Manaó". Com uma alegoria assinada por Ozéias Bentes, o ritual promete emocionar a galera exibindo uma cerimônia na qual índios de várias tribos invocam o espírito de Ajuricaba. O espetáculo custará quase R$ 5 milhões e será realizado com a participação de 2,5 mil brincantes.
Noite de sinfonia
Saulo Borges
Da equipe de A CRÍTICA
A obra de reforma do bumbódromo foi o principal assunto da coletiva do Garantido ontem à tarde, quando o bumba apresentou a proposta do seu boi de arena 2008. Dirigentes do boi criticaram a nova posição dos jurados na arena e ainda os sistemas de iluminação e som. O bumbá teve problemas em seu ensaio técnico no bumbódromo.
"A festa foi discutida em seminário e se fez um relatório, mas os bois foram contrariados", disse o presidente do Garantido Vicente de Matos. "Passamos 43 anos formatando um espetáculo para ser desrespeitado", afirmou Fred Góes, coordenador da Comissão de Artes do Garantido.
O tema "Garantido, o Boi da Preservação" foi explicado por Fred e Chico Cardoso, também da comissão de artes. Este ano, o Garantido fecha um ciclo de dez anos de temas em defesa da Amazônia. Cardoso falou da proposta das três noites do boi: Amazônia Sinfonia Divina, Amazônia Índia e Amazônia Cabocla. "Amanhã (hoje) traremos uma sinfonia para despertar o coração. Será um boi diferente. Teremos duas alegorias em uma. É o grande achado", disse. Serão 2,5 mil brincantes por noite. Orçamento é de R$ 4,5 milhões.
A defesa da terra
Jony Clay Borges
Da equipe de A CRÍTICA
Confiando que as lições do passado ajudam a construir o presente, o Caprichoso entra na arena este ano exaltando a luta dos índios contra os primeiros colonizadores em defesa de sua terra. Intitulada "Em defesa desse chão", a primeira noite do bumbá azul e branco busca resgatar a história de resistência de etnias que foram extintas protegendo a região, como tupinambás, manaós e parintintins, dentro da mensagem geral de que "O futuro é agora".
Esse resgate começa na Celebração Tribal, que vai retratar uma luta entre colonizadores e índios, que traz uma coreografia especial para exaltar esta luta. No que promete ser um dos pontos altos do espetáculo azul, a Lenda Indígena narra a crença dos parintintins no Uruapeara, ou "uruá gigante", invocado pelo pajé para afugentar os invasores de suas terras. A alegoria é do artista Juarez Lima.
Outro destaque será o Upuracê Tribal "Dança Manaó", em que as tribos coreografadas do Azul encenarão uma dança preparatória para o Ritual Indígena "Manaó". Com uma alegoria assinada por Ozéias Bentes, o ritual promete emocionar a galera exibindo uma cerimônia na qual índios de várias tribos invocam o espírito de Ajuricaba. O espetáculo custará quase R$ 5 milhões e será realizado com a participação de 2,5 mil brincantes.
