Pedido afastamento de diretor
05/12/2008, Jornal A Crítica
Jonas Santos
Da equipe de A CRÍTICA
PARINTINS, AM (SUCURSAL) – O Conselho Fiscal do Garantido está pedindo ao presidente Vicente de Matos o afastamento do diretor Marcos Villa Real do cargo. Os conselheiros acusam o diretor de deixar o boi ser julgado à revelia nos processos de indenizações trabalhistas movidos contra a Associação Folclórica.
Ele era o preposto do bumbá na Justiça do Trabalho. Por conta dessas ausências, a Justiça anunciou o leilão para a venda do antigo curral na Baixa do São José e do terreno da Cibrazem, onde funciona a escola de Artes. O débito avaliado é superior R$ a 200 mil.
“Em dez audiências, ele não compareceu a nenhuma, permitindo que o boi fosse julgado à revelia. O diretor cometeu uma falta gravíssima que comprometeu o patrimônio do boi”, afirmou o conselheiro Jocifran Ramos. De acordo com ele, os três membros do Conselho Fiscal ingressaram com representação contra o diretor exigindo punição rigorosa. “Se a punição não for satisfatória iremos chamar uma assembléia geral com os sócios para deliberar uma nova medida”, acrescentou.
Ontem, Vila Real disse que não é o responsável pela crise que se instalou no Garantido. O diretor relatou que não era o preposto das causas trabalhistas que motivaram o leilão dos bens imóveis do boi. “Atuei como preposto até o dia 26 de junho deste ano, e depois não sei quem o presidente nomeou para representar o Garantido. Estive em todas as audiências, das 19 causas de minha responsabilidade”, comentou.