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Emoção do Garantido nos Desenhos

20/04/2009, Hudson Lima - Assessoria do Garantido

Três dos mais notáveis desenhistas do norte do país se juntaram para a conquista do título no Festival Folclórico de 2009. Levados pela emoção de representar a cor vermelha e branca, os artistas Roberto Reis, Alexandre Haidos e Iran Martins, todos autodidatas na arte gráfica, trabalham desde meados do ano passado para colocar no papel o pensamento de toda a diretoria do bumbá.


Iram Martins, Roberto Reis e Alexandre Haidos

A arte posteriormente se transforma em realidade, através das mais fascinantes obras de artes que serão vistas pelo povão de cima da Ilha como, também, o Brasil e o mundo. A disputa promete ser emocionante, como vem sendo desde com a criação do Festival de Parintins. A Comissão de Artes Garantido está na parte de finalização dos trabalhos de desenho, tanto de tribos e capacetes.

Haidos: "Garantido sempre sai na frente"

Alexandre Haidos há três anos na Comissão afirma que trabalha baseado em pesquisas nos livros e na Internet, ferramenta importante para que o trabalho seja eficaz. Entre outras atribuições no Boi do Povão, Haidos confecciona roupas, capacetes, tribos, além de colaborar para a confecção de alegorias. Para tanto, trabalha com afinco para que as idéias se transformem em estrutural física para que tenha ênfase no Festival.

Alexandre é, também, acadêmico do curso de História pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Pretende fazer curso de arte para dar mais autenticidade ao que já executa com maestria. "Garanto que será um ano de surpresas e inovações, o boi vai surpreender muita gente, mesmo porque o Garantido sempre sai na frente", dispara e acrescenta que esse é o resultado do acúmulo de experiência.

Roberto: "O boi é um caixa de surpresas"

Roberto Reis é o mais experiente do grupo. Tem nove anos no núcleo de criação da Associação Folclórica, fato que lhe permitiu trabalhar diretamente com quase todos os itens, como Cunhã-Poranga, Pajé, Rainha do Folclore, Porte Estandarte entre outros. Para que o trabalho ganhe nota máxima dos jurados e do público, na arena do Bumbódromo, a Amazônia é a principal fonte de inspiração do artista que já trabalhou no Festival de Tribos de Juruti, Festival Folclórico de Nova Olinda e Carnaval de Belém.

Roberto não esquece do Festival de 2006, quando o boi levou para a arena o porco espinho e o ritual Bororo que tirou o fôlego de muita gente e a conquista do terceiro título consecutivo ao boi da Baixa de São José. "O boi é um caixa de surpresas. Há muitos desenhos. O boi é construído por fases que vai desde alegoria, tribos, capacetes, figurinos e fantasias", destaca.

Iran: "cada ano é um aprendizado garantido"

Iran Martins é outro nome de ponta na seara vermelha e branca, com passagem pelo carnaval paulista, na Mocidade Alegre, Çairé, em Santarém, e Juruti, o que assegurou presença na Comissão de Artes desde 2006. Portanto, quatro anos onde atua como desenhista de alegorias, fantasias, figurinos, tribos e capacetes. Ele considera que este será o melhor ano e que vai repercutir na parte estrutural.Depois de concluírem os trabalhos na Comissão de Arte, os artistas se deslocarão para os galpões de itens e tribos.