Boi descumpre ordem
06/06/2009, Jornal A Crítica
Jonas Santos
Da equipe de A CRÍTICA
PARINTINS, AM (SUCURSAL) - Dirigentes do boi Garantido descumpriram a ordem de interdição da Superintendência do Trabalho e Emprego no Amazonas. Estão ocorrendo normalmente os serviços de produção de alegorias na concentração do Bumbódromo. Na quinta-feira à noite, 4, a superintendência lacrou a área por considerar risco iminente para os artistas o contato com a rede elétrica do local.
Ontem, ao ser informado do descumprimento, o superintendente Dermilson Chagas disse que irá responsabilizar o presidente do Garantido, Vicente de Matos, e, inclusive, o ameaçou de prisão. “Não vai ficar somente no descumprimento. Se necessário chamaremos a polícia e o presidente poderá ser preso”, avisou. “Não se trata de perseguição, mas de zelar pelas condições de trabalho dos operários”, afirmou Dermilson.
O Garantido foi novamente interditado sob a alegação de os trabalhadores não usarem o kit de segurança individual, de sofrerem risco na rede elétrica, de a área não possuir tapume e não haver refeitórios. “Também estamos cobrando documentos sobre o recolhimento do FGTS dos trabalhadores que o presidente não apresentou”, acrescentou Dermilson.
O Garantido adquiriu tendas gigantes para a cobertura, mas foram insuficientes para a atender a demanda. O diretor de galpão do boi, Mário Uchôa, disse que os artistas estavam só organizando as alegorias e efetuando manutenção das estruturas. “Não estamos descumprindo nada. Está tudo interditado”, comentou Uchôa.
Mais de 100 módulos de alegorias ocupam a concentração do Centro Cultural, na rua Paraíba e na praça dos Bois. Os artistas do bumbá desocuparam a Cidade Garantido em razão da enchente do rio Amazonas, que atingiu com rigor o complexo da agremiação folclórica.
A superintendência e o Ministério Público do Trabalho já haviam alertado o presidente Vicente de Matos de que o local provisório poderia ser interditado caso o Garantido não atendesse as recomendações de segurança. Os dois órgãos, também tinham fechado, no mês de maio, o quartel-general da associação sob a mesma argumentação.
Da equipe de A CRÍTICA
PARINTINS, AM (SUCURSAL) - Dirigentes do boi Garantido descumpriram a ordem de interdição da Superintendência do Trabalho e Emprego no Amazonas. Estão ocorrendo normalmente os serviços de produção de alegorias na concentração do Bumbódromo. Na quinta-feira à noite, 4, a superintendência lacrou a área por considerar risco iminente para os artistas o contato com a rede elétrica do local.
Ontem, ao ser informado do descumprimento, o superintendente Dermilson Chagas disse que irá responsabilizar o presidente do Garantido, Vicente de Matos, e, inclusive, o ameaçou de prisão. “Não vai ficar somente no descumprimento. Se necessário chamaremos a polícia e o presidente poderá ser preso”, avisou. “Não se trata de perseguição, mas de zelar pelas condições de trabalho dos operários”, afirmou Dermilson.
O Garantido foi novamente interditado sob a alegação de os trabalhadores não usarem o kit de segurança individual, de sofrerem risco na rede elétrica, de a área não possuir tapume e não haver refeitórios. “Também estamos cobrando documentos sobre o recolhimento do FGTS dos trabalhadores que o presidente não apresentou”, acrescentou Dermilson.
O Garantido adquiriu tendas gigantes para a cobertura, mas foram insuficientes para a atender a demanda. O diretor de galpão do boi, Mário Uchôa, disse que os artistas estavam só organizando as alegorias e efetuando manutenção das estruturas. “Não estamos descumprindo nada. Está tudo interditado”, comentou Uchôa.
Mais de 100 módulos de alegorias ocupam a concentração do Centro Cultural, na rua Paraíba e na praça dos Bois. Os artistas do bumbá desocuparam a Cidade Garantido em razão da enchente do rio Amazonas, que atingiu com rigor o complexo da agremiação folclórica.
A superintendência e o Ministério Público do Trabalho já haviam alertado o presidente Vicente de Matos de que o local provisório poderia ser interditado caso o Garantido não atendesse as recomendações de segurança. Os dois órgãos, também tinham fechado, no mês de maio, o quartel-general da associação sob a mesma argumentação.
