Estruturas vermelhas abaladas
09/06/2009, Jornal A Crítica
Jonas Santos
Da equipe de A CRÍTICA
PARINTINS, AM (SUCURSAL) –Impasses, greves e pendências na Justiça têm abalado as estruturas do Garantido nos últimos dias. Agora surge uma outra complicação. Neste fim de semana, os músicos da banda oficial do boi e integrantes da coordenação de batucada se recusaram a subir ao palco por falta de pagamento de salários, apesar de o bumbá ter recebido, na quinta-feira, 4, R$ 400 mil do Governo do Estado.
Os ensaios foram cancelados e essa situação foi aliada ao atraso de quitação mensal com a empresa de sonorização. O curral do “boi do povão” está funcionando na praça digital do Cristo Redentor, em decorrência da enchente do rio Amazonas que atingiu as instalações da Cidade Garantido.
Amanhã, está prevista a realização do ensaio técnico da batucada, que de costume ocorre entre terça e sexta-feira. Não há confirmação de que a reunião irá acontecer.
O coordenador de Eventos e diretor administrativo da agremiação folclórica, Flávio Farias, não soube explicar o motivo do cancelamento da festa. “Foi somente no domingo que não aconteceu o ensaio, mas não sei o motivo. Sábado, foi por causa da chuva. A informação que tenho é que o som já está pago”, comentou.
O presidente do Garantido viajou na quinta-feira, 4, para intermediar com a Superintendência do Trabalho e Emprego no Amazonas a liberação dos trabalhos dos artistas na concentração do Bumbódromo. O local foi interditado pelo órgão. A Superintendência aceitou a proposta de um novo acordo e as atividades voltaram à normalidade.