José Walmir quer renegociar dívidas
26/08/2002, Peta Cid, direto de Parintins
União e resgate da credibilidade do boi Garantido foi a tônica do discurso do novo presidente do bumbá, José Walmir de Lima, 56, na solenidade de transmissão de cargo, no final da tarde de segunda-feira, 26, no acervo de um dos galpões da Cidade Garantido, em Parintins ( a 325 quilômetros de Manaus). A comissão eleitoral que presidiu o pleito havia declarado eleito o novo presidente, mas somente ontem José Walmir recebeu oficialmente a documentação de prestação de contas apresentada pela diretora financeira da extinta diretoria, Tereza Rocha.
Participaram do ato o vice-prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, o vice-presidente da Câmara, Iranildo Azedo, representantes de órgãos públicos, membros da comissão de artes, artistas, compositores, itens oficiais e funcionários do boi.
Hoje, Walmir começou a maratona de reuniões com artistas, compositores e credores do boi Garantido, na tentativa de conciliação e renegociação da dívida do bumbá que pode ser superior ao valor estimado de R$ 2,4 milhões.
O presidente explicou que todas as providências estão sendo tomadas para resolver questões que envolvem medidas judiciais contra a Associação Folclórica.
Nesta manhã, ele reuniu com artistas e compositores que haviam ingressado com ação na Junta de Conciliação e Julgamento de Parintins, reivindicando os direitos trabalhistas. Os reclamantes se dispuseram a retirar as ações e conversar um a um com a o novo presidente para resolver cada caso.
Infelizmente a situação do Garantido é muito constrangedora, desabafou José Walmir, acreditando que apesar das dificuldades, será possível tirar o boi da crise com a ajuda de sócios, do povo e principalmente com a compreensão dos credores. Ele anunciou que vai baixar editais para convocar os credores com finalidade de aferir a dívida real do boi. Iremos ao Ministério Público e pretendemos catalogar tudo o que foi encontrado por nossa diretoria na Cidade Garantido, completou.
Uma das preocupações de Walmir é regatar parte do patrimônio do bumbá que foi penhorado. Estão nesta situação, galpões de alegorias da Cidade Garantido, o antigo curral da Baixa do São José, um terreno localizado ao lado do Ginásio de Esportes Elias Assayag, onde se pretendia construir um novo galpão, além de outros bens. José Walmir já começou a receber esta manhã as notificações de que os prazos para quitação das dívidas estão se exaurindo.
Ele contratou o advogado Vander Góes para buscar meios de estender os prazos e tentar a dispensa juros dos débitos acumulados nos últimos dois anos. Somente para a empresa Multifogos, Comércio de Fogos Ltda, sediada no Paraná, o boi tem uma dívida de R$ 163 mil.
Esperamos contar com a compreensão dos credores. Temos certeza que eles não querem ficar com o patrimônio do boi. Acreditamos na negociação, disse.
O novo presidente do vermelho e branco, quer afastar a hipótese de inviabilidade do boi para o Festival Folclórico de 2003. Essa festa não é só do Garantido, de Parintins e do Amazonas, ela já parte de um contexto nacional e não pode sucumbir pela irresponsabilidade de pessoas que não têm compromisso com a nossa terra, finalizou.
Em Parintins, os sócios que apoiaram as decisões da ex-diretoria, estão na expectativa de que o ex-presidente, Antonio Andrade, retorne amanhã, dia 28, de Manaus, com uma liminar da justiça, cancelando a eleição e os atos do presidente empossado.
Andrade concedeu entrevista a uma emissora de rádio local, ontem, segunda-feira, reforçando o posicionamento de que a eleição de domingo não teve validade. Ele anunciou sua chegada a Parintins na quarta-feira.
Participaram do ato o vice-prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, o vice-presidente da Câmara, Iranildo Azedo, representantes de órgãos públicos, membros da comissão de artes, artistas, compositores, itens oficiais e funcionários do boi.
Hoje, Walmir começou a maratona de reuniões com artistas, compositores e credores do boi Garantido, na tentativa de conciliação e renegociação da dívida do bumbá que pode ser superior ao valor estimado de R$ 2,4 milhões.
O presidente explicou que todas as providências estão sendo tomadas para resolver questões que envolvem medidas judiciais contra a Associação Folclórica.
Nesta manhã, ele reuniu com artistas e compositores que haviam ingressado com ação na Junta de Conciliação e Julgamento de Parintins, reivindicando os direitos trabalhistas. Os reclamantes se dispuseram a retirar as ações e conversar um a um com a o novo presidente para resolver cada caso.
Infelizmente a situação do Garantido é muito constrangedora, desabafou José Walmir, acreditando que apesar das dificuldades, será possível tirar o boi da crise com a ajuda de sócios, do povo e principalmente com a compreensão dos credores. Ele anunciou que vai baixar editais para convocar os credores com finalidade de aferir a dívida real do boi. Iremos ao Ministério Público e pretendemos catalogar tudo o que foi encontrado por nossa diretoria na Cidade Garantido, completou.
Uma das preocupações de Walmir é regatar parte do patrimônio do bumbá que foi penhorado. Estão nesta situação, galpões de alegorias da Cidade Garantido, o antigo curral da Baixa do São José, um terreno localizado ao lado do Ginásio de Esportes Elias Assayag, onde se pretendia construir um novo galpão, além de outros bens. José Walmir já começou a receber esta manhã as notificações de que os prazos para quitação das dívidas estão se exaurindo.
Ele contratou o advogado Vander Góes para buscar meios de estender os prazos e tentar a dispensa juros dos débitos acumulados nos últimos dois anos. Somente para a empresa Multifogos, Comércio de Fogos Ltda, sediada no Paraná, o boi tem uma dívida de R$ 163 mil.
Esperamos contar com a compreensão dos credores. Temos certeza que eles não querem ficar com o patrimônio do boi. Acreditamos na negociação, disse.
O novo presidente do vermelho e branco, quer afastar a hipótese de inviabilidade do boi para o Festival Folclórico de 2003. Essa festa não é só do Garantido, de Parintins e do Amazonas, ela já parte de um contexto nacional e não pode sucumbir pela irresponsabilidade de pessoas que não têm compromisso com a nossa terra, finalizou.
Em Parintins, os sócios que apoiaram as decisões da ex-diretoria, estão na expectativa de que o ex-presidente, Antonio Andrade, retorne amanhã, dia 28, de Manaus, com uma liminar da justiça, cancelando a eleição e os atos do presidente empossado.
Andrade concedeu entrevista a uma emissora de rádio local, ontem, segunda-feira, reforçando o posicionamento de que a eleição de domingo não teve validade. Ele anunciou sua chegada a Parintins na quarta-feira.
