Justiça apreende bens na casa do ex-pres. do Garantido
01/10/2002, Peta Cid, direto de Parintins
O boi Garantido está recuperando os bens que foram levados do escritório central do bumbá e de depósitos da Cidade Garantido, em Parintins (a 325 quilômetros de Manaus).
A Justiça de Parintins expediu ontem mandado de busca e apreensão de bens e documentos da Associação Folclórica que estavam em poder do ex-presidente Antonio Andrade Barbosa e de ex-assessores do bumbá. O despacho do juiz Mauro Moraes Antony atendeu a Medida Cautelar Inominada com pedido de liminar impetrada pelo atual presidente do boi, José Walmir de Lima. De posse do mandado judicial, os oficiais de justiça foram à casa do ex-presidente ontem de manhã e recolheram computadores e impressoras.
Os materiais foram recolhidos a uma sala do Fórum de Justiça da Comarca de Parintins.
José Walmir apresentou à Justiça uma relação dos bens que teriam sido levados da Cidade Garantido, entre os quais três computadores, três impressoras, scanner, aparelhos de rádio, mesas, caixas de som, bebedouros, cadeiras, 68 tambores, compressores de ar e até fogão industrial e bacias plásticas. Segundo o presidente Walmir, o boi teria sido saqueado.
'A Justiça fez o que é certo porque os bens têm que retornar ao boi', disse.
Walmir declarou que é lamentável a atitude do ex-presidente Antonio Andrade que tenta de todas as formas conturbar o andamento das atividades normais do bumbá Garantido.
Segundo ele, o mandato de Antonio Andrade encerrou no dia 24 de agosto e no dia seguinte ocorreu a eleição que elegeu José Walmir de Lima com 586 votos contra 48 do ex-presidente. Andrade publicou Edital no dia 24 de agosto para adiar a Assembléia da eleição, mas os sócios compareceram e Walmir foi eleito com a maioria dos votos. O ex-presidente pediu anulação do pleito na Justiça alegando irregularidades, porém o pedido foi negado, faltando ainda ser julgado o mérito da ação.
O presidente Walmir convocou a imprensa ontem para alertar os sócios a não assinarem um abaixo assinado que está sendo levado nas casas por adeptos do ex-presidente, alegando que a coleta de assinaturas tem a autorização da Promotoria de Justiça.
Ele disse que a diretoria do Garantido está tomando as providências cabíveis em relação a atos do ex-presidente que, inclusive, estaria por trás do Edital de Convocação de Assembléia Geral, publicado ontem na edição do Jornal A Crítica. O Estatuto prevê que os filiados podem convocar uma assembléia, mediante assinatura com mais de dois quintos do quadro social, que equivale a mais de 400 sócios.
Em nota publicada também na edição do jornal dia 02 de outubro, Andrade faz acusações afirma que a eleição do dia 25 foi fraudulenta.
Walmir também apresentou cópia de uma declaração feita por um cidadão de nome Matuzalém da Silva Santos, que afirmou ter se passado por outra pessoa também de nome Matuzalém, para votar a pedido de Walmir. 'Nem conheço esse cidadão e se ele fosse uma pessoa séria não mentiria e nem votaria a pedido de alguém', esbravejou. O presidente pretende interpelar o cidadão na Justiça.
'Quero dizer aos sócios que todos sabem que esses atos do ex-presidente não são válidos. Está provado que é um grupo que não quer largar o boi e os motivos estão sendo aclarados'. Afirmou.
A Justiça de Parintins expediu ontem mandado de busca e apreensão de bens e documentos da Associação Folclórica que estavam em poder do ex-presidente Antonio Andrade Barbosa e de ex-assessores do bumbá. O despacho do juiz Mauro Moraes Antony atendeu a Medida Cautelar Inominada com pedido de liminar impetrada pelo atual presidente do boi, José Walmir de Lima. De posse do mandado judicial, os oficiais de justiça foram à casa do ex-presidente ontem de manhã e recolheram computadores e impressoras.
Os materiais foram recolhidos a uma sala do Fórum de Justiça da Comarca de Parintins.
José Walmir apresentou à Justiça uma relação dos bens que teriam sido levados da Cidade Garantido, entre os quais três computadores, três impressoras, scanner, aparelhos de rádio, mesas, caixas de som, bebedouros, cadeiras, 68 tambores, compressores de ar e até fogão industrial e bacias plásticas. Segundo o presidente Walmir, o boi teria sido saqueado.
'A Justiça fez o que é certo porque os bens têm que retornar ao boi', disse.
Walmir declarou que é lamentável a atitude do ex-presidente Antonio Andrade que tenta de todas as formas conturbar o andamento das atividades normais do bumbá Garantido.
Segundo ele, o mandato de Antonio Andrade encerrou no dia 24 de agosto e no dia seguinte ocorreu a eleição que elegeu José Walmir de Lima com 586 votos contra 48 do ex-presidente. Andrade publicou Edital no dia 24 de agosto para adiar a Assembléia da eleição, mas os sócios compareceram e Walmir foi eleito com a maioria dos votos. O ex-presidente pediu anulação do pleito na Justiça alegando irregularidades, porém o pedido foi negado, faltando ainda ser julgado o mérito da ação.
O presidente Walmir convocou a imprensa ontem para alertar os sócios a não assinarem um abaixo assinado que está sendo levado nas casas por adeptos do ex-presidente, alegando que a coleta de assinaturas tem a autorização da Promotoria de Justiça.
Ele disse que a diretoria do Garantido está tomando as providências cabíveis em relação a atos do ex-presidente que, inclusive, estaria por trás do Edital de Convocação de Assembléia Geral, publicado ontem na edição do Jornal A Crítica. O Estatuto prevê que os filiados podem convocar uma assembléia, mediante assinatura com mais de dois quintos do quadro social, que equivale a mais de 400 sócios.
Em nota publicada também na edição do jornal dia 02 de outubro, Andrade faz acusações afirma que a eleição do dia 25 foi fraudulenta.
Walmir também apresentou cópia de uma declaração feita por um cidadão de nome Matuzalém da Silva Santos, que afirmou ter se passado por outra pessoa também de nome Matuzalém, para votar a pedido de Walmir. 'Nem conheço esse cidadão e se ele fosse uma pessoa séria não mentiria e nem votaria a pedido de alguém', esbravejou. O presidente pretende interpelar o cidadão na Justiça.
'Quero dizer aos sócios que todos sabem que esses atos do ex-presidente não são válidos. Está provado que é um grupo que não quer largar o boi e os motivos estão sendo aclarados'. Afirmou.
