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Caprichoso: a raça que vem do suor dessa galera

05/05/2011, Assessoria de Imprensa do Caprichoso

O desempenho dos itens individuais e coletivos do Caprichoso foi essencial para o sucesso da Festa de Lançamento do CD 2011 do Caprichoso.  A avaliação vem de torcedores, diretores e visitantes que perceberam a auto-estima e a garra para a conquista do bicampeonato. A raça que vem de um povo que grita, explode de euforia e está pronta para o que der e vier. Assim são os guerreiros da Torcida Oficial do Caprichoso Raça Azul.

Um grupo formado por duzentas pessoas que não pararam um minuto de dançar, cantar e de provar realmente que não existe barreira para declarar o verdadeiro amor ao boi de sua paixão. A batida forte do tambor e a cadência da Marujada de Guerra provocaram delírio na galera. Ao comando de Mestre Jonedson Ramos “Baleinha” e Victor Hugo, os marujos do Boi Caprichoso superaram os limites do tempo tocando por mais de três horas para a nação azul e branca.



Os ritmistas inovaram com paradinhas surpreendentes que serão um diferencial na disputa pelo título a exemplo do ano passado. Com estilo próprio a Sinhazinha da Fazenda Tainá Valente, o cristal de lua, fez a galera se render aos seus encantos quando surgiu com a estrela da festa, o Boi Caprichoso. Com gestos leves Tainá consegue desenvolver sua dança com um vestido que pesa em média oito a dez quilos.

O Tripa Marquinhos usou de sua experiência para evoluir ao som da toada “Chegada do Meu Boi” II, mostrando preparo físico e ousadia que lhe é peculiar. Erguida em um cabo de aço e em forma de borboleta surgiu a Rainha do Folclore Brena Dianá, mais experiente e com uma dança encantadora. Nos passos de uma dança sensual e inconfundível a Porta-Estandarte Karine Medeiros chegou trazendo o símbolo do boi em evolução surgindo do brasão Caprichoso.  A cada ano supernadoa apresentação. Resistência, garra, e beleza, foi assim que surgiu a Cunhã, a criatura de tupã Maria Azedo, evoluindo na toada de Ronaldo Barbosa. Ela surpreendeu e deixou claro que vem para arrebatar mais um título.



Faltava o pajé Waldir Santana, que apareceu flutuando ladeado por dois baías. Com uma dança majestosa, o Pajé seguiu o ritual Réquiem. Mais foi o Amo versador Edilson Santana que levou a galera ao delírio com versos que mexeram com o brio do boi contrário. Edilson com sua capacidade de improvisar assegura que neste ano venham quantos vier.

Mas, o curral estremeceu com a voz da Amazônia David Assayag que comandou por mais de três horas uma galera enlouquecida. Junior Paulain, superou suas apresentações animou, cantou e conduziu um espetáculo que ficará marcado na história do Boi Caprichoso.