Os primeiros módulos de alegorias da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido já estão sendo levados para a área de concentração na área externa do bumbódromo. O trabalho de translado iniciou na manhã deste domingo, 19 e deve ser concluído quando todos os módulos estiveram devidamente posicionados no local reservado para a agremiação folclórica.
De acordo com o diretor administrativo do bumbá, Osório Melo, foram contratados para o serviço 180 pessoas, os ‘
kaçauerés’, homens que trabalham empurrando os módulos alegóricos no translado das alegorias da Cidade Garantido ao bumbódromo. Osório explicou que essas pessoas prestam serviço de forma temporária durante oito dias conduzindo toda a estrutura alegórica até o local de apresentação e de volta para a Cidade Garantido.
Osório disse que a equipe ‘
kaçaueré’ tem o apoio logístico de alimentação, equipamento de proteção individual (EPI), além do acompanhamento de uma técnica de segurança no trabalho durante todo o percurso e a disposição de uma equipe de enfermagem para qualquer eventualidade. “
Temos a colaboração do Corpo de Bombeiros, Amazonas Energia e Polícia Militar para prestarem total apoio para os trabalhadores objetivando que tudo ocorra dentro do planejado”, ressaltou Osório Melo. Todos os ‘kaçauerés’ passaram durante a semana por palestras de segurança no trabalho com o objetivo de receberem noções de prevenção a acidentes.
Ajuste artístico na concentração
O coordenador da Comissão de Artes do Garantido, Fred Góes, afirmou que o bumbá está com 95% do projeto artístico pronto, só restando os ajustes finais feitos na concentração, assim que os módulo forem chegando nos locais determinados. “
Nós fazemos na realidade dois bois. Temos um boi que é montado dentro do galpão e outro que é montado na concentração. A parte da Cidade Garantido está toda concretizada e agora os artista acompanham as alegorias e finalizam suas alegorias para o grande espetáculo”, disse. “Tudo é feito dentro de um cronograma. Nós estamos tranqüilos. Graças a Deus conseguimos superar nossas dificuldades”, enfatizou Fred.
Texto e foto: Marcondes Maciel