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Seminário para discutir Festival será dias 23 e 24

18/11/2002, Peta Cid, direto de Parintins

O Seminário de Revisão Crítica do Festival Folclórico de Parintins será realizado em dois dias. As datas agendadas pela Secretaria de Cultura Desporto e Turismo do Estado e as diretorias dos bumbás são 23 e 24 de novembro, no Amazon River Hotel.

A programação foi elaborada e haverá credenciamento para os participantes, em torno de 150 pessoas.

Um roteiro apresentado pelos bumbás enumera as propostas para discussão no Seminário: Aspectos Conceituais do Festival, Utilização de Efeitos Especiais no Festival, Regulamento, Operacionalização, Política de Comunicação do Festival, Contratos e Convênios, Infra-estrutura e Custos da Festa Folclórica.

Para o primeiro dia se propõe a divisão dos grupos para a elaboração das propostas. No domingo, dia 24, apresentação da plenária com enfoque de todos os problemas e sugestões que vão compor um documento final.

Um dos pontos que preocupa os dirigentes é a questão da credibilidade da festa que ficou desgastada em razão de denúncias de má aplicação de verbas, cobranças absurdas nos preços de serviços, hospedagem, alimentação e os valores cobrados nos preços dos ingressos.

Os presidentes de Caprichoso e Garantido também devem tratar com os representantes do Governo do estado, questões como a ampliação do bumbódromo, tempo de apresentação dos grupos folclóricos, quais serão as atribuições do Estado e do Município, o retorno dos fogos de artifício, iluminação, credenciamento para a imprensa, responsabilidade pela apuração, direitos e deveres dos patrocinadores.

A comunidade que também quer fazer parte do Seminário, cobra dos diretores dos bumbás transparência nas administrações. Episódios lamentáveis que aconteceram principalmente no boi Garantido, com denúncias já apresentadas ao Ministério Público colaboraram para que a seriedade da festa ficasse comprometida.

O presidente do Caprichoso, César Oliveira, disse que a hora é de união. Ele acredita que o evento pode transformar-se em um ponto positivo para os dois bumbás.

Para José Walmir, presidente do Garantido, essa é uma busca de resgatar a moralização do Festival. Ele sintetiza a sua preocupação dizendo que muitos parceiros dos bois estão se afastando em razão da falta de seriedade das administrações anteriores.