Festival 2003: Bumbás em busca da moralização
22/01/2003, Peta Cid, direto de Parintins
O Festival Folclórico de Parintins que ao longo de décadas se transformou em um ritual com performance influenciada pela estética dos efeitos especiais ainda é considerado o mega espetáculo amazônico. Apesar das crises, dos altos e baixos, da falta de seriedade de alguns setores ligados à festa, os bois de Parintins, Caprichoso e Garantido, continuam apostando na tradição do Festival e num esforço conjunto buscam a moralização, enquanto traçam seus projetos para a grande disputa dos dias 28, 29 e 30 de junho.
A versão 2003 do Festival Folclórico terá a volta dos fogos de artifício, proibidos no ano passado. Esta decisão possibilita que artistas e membros dos Conselhos e Comissões de Arte das duas agremiações, envolvidos na produção do boi de arena, lancem mão de recursos ainda mais surpreendentes, seja com efeitos visuais dos fogos, iluminação ou simplesmente com velas em movimento.
O trabalho dos idealizadores das apresentações encenadas na arena do Bumbódromo só está começando e ganhou impulso com o Seminário de Revisão Crítica do Festival Folclórico, promovido em novembro do ano passado pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado e os seminários internos realizados com a participação dos sócios de cada boi. A partir das discussões, foi possível ter uma ampla visão dos erros e acertos que vão nortear os projetos de cada Associação, além da estruturação do boi de arena.
No seminário promovido pelo Governo vários tópicos que estavam comprometendo a credibilidade da festa foram debatidos, houve junção de idéias de forma civilizada definindo o direcionamento dos bois. As mudanças no Regulamento da disputa também foram importantes. Prevaleceu a opinião de que não adianta preparar a cidade, cuidar da estrutura, se o Festival cair no descrédito.
O Garantido realizou o seminário interno no mês de outubro, enquanto o Caprichoso reuniu artistas, itens individuais e membros do Conselho de Arte nos primeiros dias de dezembro de 2002.
Conseguir informações, mesmo que preliminares sobre o que está sendo traçado nas reuniões que entram pela noite não é tarefa fácil. O segredo, o sigilo absoluto sobre as estruturas, a surpresa, sempre foram os principais ingredientes da rivalidade tradicional entre o vermelho e o azul. Por isso o silêncio é mantido como palavra de ordem.
Mas como toda regra tem exceções, Garantido e Caprichoso já estão deixando no ar que a disputa de 2003 promete revolucionar o Festival Folclórico. É a busca de manter a tradição do ritmo, das toadas sem o exagero dos metais, além do folclore e a plasticidade das estruturas de alegorias.
A versão 2003 do Festival Folclórico terá a volta dos fogos de artifício, proibidos no ano passado. Esta decisão possibilita que artistas e membros dos Conselhos e Comissões de Arte das duas agremiações, envolvidos na produção do boi de arena, lancem mão de recursos ainda mais surpreendentes, seja com efeitos visuais dos fogos, iluminação ou simplesmente com velas em movimento.
O trabalho dos idealizadores das apresentações encenadas na arena do Bumbódromo só está começando e ganhou impulso com o Seminário de Revisão Crítica do Festival Folclórico, promovido em novembro do ano passado pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado e os seminários internos realizados com a participação dos sócios de cada boi. A partir das discussões, foi possível ter uma ampla visão dos erros e acertos que vão nortear os projetos de cada Associação, além da estruturação do boi de arena.
No seminário promovido pelo Governo vários tópicos que estavam comprometendo a credibilidade da festa foram debatidos, houve junção de idéias de forma civilizada definindo o direcionamento dos bois. As mudanças no Regulamento da disputa também foram importantes. Prevaleceu a opinião de que não adianta preparar a cidade, cuidar da estrutura, se o Festival cair no descrédito.
O Garantido realizou o seminário interno no mês de outubro, enquanto o Caprichoso reuniu artistas, itens individuais e membros do Conselho de Arte nos primeiros dias de dezembro de 2002.
Conseguir informações, mesmo que preliminares sobre o que está sendo traçado nas reuniões que entram pela noite não é tarefa fácil. O segredo, o sigilo absoluto sobre as estruturas, a surpresa, sempre foram os principais ingredientes da rivalidade tradicional entre o vermelho e o azul. Por isso o silêncio é mantido como palavra de ordem.
Mas como toda regra tem exceções, Garantido e Caprichoso já estão deixando no ar que a disputa de 2003 promete revolucionar o Festival Folclórico. É a busca de manter a tradição do ritmo, das toadas sem o exagero dos metais, além do folclore e a plasticidade das estruturas de alegorias.
