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Caprichoso está sendo reestruturado

22/01/2003, Peta Cid, direto de Parintins

No boi Caprichoso Artistas, membros do Conselho de Artes e diretores, já sabem como traçar estratégias e a conceituação do boi para o Festival Folclórico de 2003. O projeto do boi de arena foi definido no seminário interno que norteou a forma como o bumbá azul e branco deve trabalhar para desenvolver a temática proposta para o Festival.

O boi estará mais competitivo, bonito, resgatará as raízes, as tradições e o folclore. Pelo menos esse foi o anseio demonstrado por todos os integrantes do azul e branco. Segundo o presidente do Conselho de Arte, o artista Juarez Lima, o Caprichoso está passando por uma mudança estrutural na forma de apresentação dos tens individuais e coletivos, na evolução dentro na arena. Os itens individuais têm sido os mais debatidos e além das críticas em torno do desempenho de cada um, os coordenadores estão com a missão de assimilar as sugestões para melhorar a performance na arena.

Juarez Lima vai além afirmando que o Caprichoso saiu fortalecido com as discussões em torno das melhorias que devem ser promovidas, especialmente pelo sentimento de mudança que o torcedor do Caprichoso tem demonstrado.

'Observamos um sentimento natural, as pessoas querem mudanças, querem um boi campeão. O resultado das propostas que estão surgindo pra nós foi fantástico' avaliou.

A participação coletiva, a abertura dada pelo boi para que todos pudessem expor suas idéias, valorizou ainda mais o projeto que a nova diretoria está desenvolvendo no Caprichoso.

De acordo com o presidente César Oliveira, foi a partir das discussões com todos os segmentos, que se definiu como será a sua apresentação em 2003.

Ele assegura que o Caprichoso estará mais alegre, inovador e criativo.

Para o artista Juarez, a definição de duas horas de apresentação para cada agremiação também é importante porque o boi sente a necessidade de se adequar à realidade do Festival.

Ele também afirma que o Caprichoso tem uma nova metodologia, o planejamento é feito não só por artistas, mas por administradores, pessoas com óticas diferentes que sinalizam com uma visão de resgate. Lima citou o diretor do Serviço de Atendimento ao Turista-SAT, Veramilton Almeida que participa como consultor do Conselho de Arte e é uma figura importante na formação do projeto do novo Caprichoso.

'O boi vem com uma proposta inovadora. O Caprichoso é uma criação coletiva, com a participação do artista, do diretor, do presidente, dos compositores e sócios. Queremos um boi vencedor que resgate as raízes do povo parintinense , a essência do povo herdada de caboclos e índios'.

Ele ressalta a autocrítica que revelou pontos que podem ter influenciado nas derrotas do boi. Segundo Lima, o Caprichoso precisa resgatar a identidade na arena. Os artistas estão cansados da metodologia que desgastou e estão mais maduros para trabalhar e fazer um grande espetáculo.

'Será que aquilo que estávamos apresentando não fugia da realidade, descaracterizando a festa? Nós estamos dispostos a mudar isso, vamos buscar o regionalismo e que essa identidade cultural não se descaracterize por idéias mirabolantes. O Caprichoso está pronto e projetado visualizando as verdadeiras raízes', concluiu.