Tranqüilidade na primeira semana de trabalhos nos galpões do Caprichoso
10/04/2003, Peta Cid, direto de Parintins
Nos galpões de alegorias do boi Caprichoso, em Parintins, euforia e confiança se misturam à garra e à vontade dos artistas de mostrar um espetáculo inovador, que promete o resgate das raízes e tradições da festa cultural do boi azul e branco. Com três derrotas consecutivas e um empate, a equipe de artistas concentrada nos dois complexos de alegorias assimilou que a conquista do título é um desafio.
A presença constante do presidente César Oliveira tem motivado os artistas pela forma como a nova diretoria está conduzindo os trabalhos. A primeira semana foi de arrumação da casa e definição das etapas de trabalho. O presidente César e o Conselho de Arte apresentaram aos artistas um cronograma para dinamizar as atividades. Até o final do mês de maio a parte de estruturas em ferro e isopor deverá estar concluída, explica o artista Juarez Lima. O prazo para entrega final de todas as alegorias é 15 de junho.
Ferro, isopor, papelão, cola, fibra, recursos naturais da região e material de decoração. São esses os principais elementos que vão possibilitar ao artista criatividade para executar as idéias concebidas para a apresentação do bumbá.
A autenticidade do regionalismo da região é a palavra de ordem. Para reduzir custos, o Caprichoso vai utilizar fibras, palhas, cipós, produtos artesanais da região, em substituição a materiais sintéticos que tinham um custo alto para o orçamento do boi. Essa mesma tentativa iniciou no ano de 2002, como algumas alegorias já mostrando a tendência ao regionalismo.
O presidente César Oliveira disse que pretende reduzir em 50% os custos com alegorias. No ano passado, as estruturas custaram ao boi R$ 1,2 milhão. Este ano, a meta é não ultrapassar R$ 750 mil.
A partir da semana que vem, os módulos começam a ganhar forma e movimentos, dentro da concepção traçada pelo Conselho de Arte.
Para produzir a abordagem deste ano, o Caprichoso tem uma equipe valorosa de artistas considerados de 'ponta'. Juarez Lima, Jairzinho Mendes, karu Carvalho, Oséas Bentes, Ito Teixeira, Rossy Amoedo e Elton Campos. São eles os responsáveis para colocar em prática juntamente com os artistas Netinho, Renilson, Marquinho Azevedo e o chefe da equipe operacional Sávio Butel, o projeto de alegorias do azul e branco.
No total, o bumbá vai trabalhar com 13 QG s, distribuídos em tribos, alegorias, itens femininos, vaqueirada, capacetes e Marujada de guerra.
O Caprichoso também terá um Ateliê para confeccionar as fantasias da Marujada, dos itens individuais e diretoria. Costureiras parintinenses farão as roupas que antes eram compradas em fábricas de outros Estados.
O artista Karu Carvalho, 16 anos de Caprichoso, já está com sua equipe em ação. Ele disse que embora o boi tenha ganhado uma dimensão muito maior em termos de estrutura, a abertura que foi dada ao artista está tornando o trabalho mais prático.
Cada módulo que será construído nos galpões do Caprichoso deverá pesar em média 200 quilos e na altura pode chegar até mais de 15 metros.
Um detalhe importante, explanado pela diretoria é a segurança e o bem-estar dos artistas que estarão noventa dias nos galpões. E a festa está só começando.
Fotos: Hamilton Bahia
A presença constante do presidente César Oliveira tem motivado os artistas pela forma como a nova diretoria está conduzindo os trabalhos. A primeira semana foi de arrumação da casa e definição das etapas de trabalho. O presidente César e o Conselho de Arte apresentaram aos artistas um cronograma para dinamizar as atividades. Até o final do mês de maio a parte de estruturas em ferro e isopor deverá estar concluída, explica o artista Juarez Lima. O prazo para entrega final de todas as alegorias é 15 de junho.
Ferro, isopor, papelão, cola, fibra, recursos naturais da região e material de decoração. São esses os principais elementos que vão possibilitar ao artista criatividade para executar as idéias concebidas para a apresentação do bumbá.
A autenticidade do regionalismo da região é a palavra de ordem. Para reduzir custos, o Caprichoso vai utilizar fibras, palhas, cipós, produtos artesanais da região, em substituição a materiais sintéticos que tinham um custo alto para o orçamento do boi. Essa mesma tentativa iniciou no ano de 2002, como algumas alegorias já mostrando a tendência ao regionalismo.
O presidente César Oliveira disse que pretende reduzir em 50% os custos com alegorias. No ano passado, as estruturas custaram ao boi R$ 1,2 milhão. Este ano, a meta é não ultrapassar R$ 750 mil.A partir da semana que vem, os módulos começam a ganhar forma e movimentos, dentro da concepção traçada pelo Conselho de Arte.
Para produzir a abordagem deste ano, o Caprichoso tem uma equipe valorosa de artistas considerados de 'ponta'. Juarez Lima, Jairzinho Mendes, karu Carvalho, Oséas Bentes, Ito Teixeira, Rossy Amoedo e Elton Campos. São eles os responsáveis para colocar em prática juntamente com os artistas Netinho, Renilson, Marquinho Azevedo e o chefe da equipe operacional Sávio Butel, o projeto de alegorias do azul e branco.
No total, o bumbá vai trabalhar com 13 QG s, distribuídos em tribos, alegorias, itens femininos, vaqueirada, capacetes e Marujada de guerra.
O Caprichoso também terá um Ateliê para confeccionar as fantasias da Marujada, dos itens individuais e diretoria. Costureiras parintinenses farão as roupas que antes eram compradas em fábricas de outros Estados.
O artista Karu Carvalho, 16 anos de Caprichoso, já está com sua equipe em ação. Ele disse que embora o boi tenha ganhado uma dimensão muito maior em termos de estrutura, a abertura que foi dada ao artista está tornando o trabalho mais prático.
Cada módulo que será construído nos galpões do Caprichoso deverá pesar em média 200 quilos e na altura pode chegar até mais de 15 metros.
Um detalhe importante, explanado pela diretoria é a segurança e o bem-estar dos artistas que estarão noventa dias nos galpões. E a festa está só começando.
Fotos: Hamilton Bahia
