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Caprichoso ameaça não ir à arena

18/04/2003, Lídia Ferreira, de Parintins.com

Não é de hoje as discussões acirradas entre Garantido e Caprichoso durante a elaboração do regulamento para o Festival Folclórico de Parintins. Este ano, a adversidade em relação à escolha da Comissão Julgadora e os critérios de avaliação vem causando tanta polêmica, que o boi azul e branco ameaçou não entrar em disputa. Contudo, os bois concordam em concluir antecipadamente o regulamento e a Comissão julgadora, pois o ano passado chegaram às vésperas do Festival sem alguns avaliadores.

O ponto principal de debate entre os bois é o critério de seleção da banca julgadora. Além de ambos exigirem conhecedores e estudiosos das etnias, rituais, lendas e história da região amazônica, o boi vermelho e branco defende que a comissão disponha de pessoas renomadas na área do folclore, arte e cultura, provindas das secretárias estaduais de cultura, universidades, museus de folclore, fundações e instituições do setor público Estadual ou Federal. Já a coordenação do boi azul e branco acredita que pessoas do âmbito nacional ligadas ou não às instituições públicas podem estar aptas para avaliar o Festival.

Para a composição da Comissão julgadora os bois concordam que deverá ter representantes do Governo do Estado, da OAB/AM ( Organização da Ordem dos Advogados), Ministério Público e Defensoria Pública. A divergência surge quando Telo Pinto, representante do Garantido na comissão regulamentadora, propõe que a Comissão deveria dispor de um representante de cada Boi.

Para Fred Góes, coordenador da comissão de arte do Garantido, o boi contrário vem causando polêmica devido aos resultados negativos dos anos anteriores, justificando que os jurados não estavam aptos à avaliarem.

Na próxima Terça-feira, dia 22/04, haverá uma nova reunião, em Manaus, entre os representantes dos bois para resolver os impasses, tendo o secretário de Cultura Robério Braga como mediador das discussões.

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