Caprichoso e os galpões
19/05/2003, Peta Cid, direto de Parintins
Há sempre um mistério rondando os galpões dos bumbás onde são confeccionadas as alegorias. Criar expectativa é o ingrediente que torna o espetáculo de Parintins cada vez mais emocionante. E os artistas do boi Caprichoso sabem como explorar esse item mantendo o segredo sobre o volume de alegorias para as três noites de apresentação no Bumbódromo. As especulações em torno do atraso na confecção das estruturas criaram embaraço para os artistas, mas foram debeladas pelo Conselho de Arte que atesta o cumprimento do calendário de atividades.
O artista Juarez Lima, membro do Conselho de Arte, revela que 70% dos trabalhos estão concluídos. Obedecendo a uma estratégia de galpão, o boi Caprichoso priorizou a etapa de ferragens e 100% dos serviços estão sendo finalizados. Para reduzir custos, o bumbá também reciclou material e está criando novas alternativas para mostrar um conceito diferente de boi-bumbá nas três noites de disputa. As mudanças estão acontecendo desde a plasticidade e concepção de alegorias até a utilização das riquezas naturais da região que vão dar sentido ao tema 90 Anos de Raízes e Tradições na Amazônia. A idéia é aproveitar as alternativas da região, transformando o produto rico e variado em adereços das grandes estruturas que formarão o cenário amazônico na arena do Bumbódromo. Este também é um meio de redução dos custos, com a utilização de fibras, palhas, cipós, produtos artesanais da região, em substituição a materiais sintéticos que pediam um investimento alto que acabava comprometendo o orçamento do boi.
Estamos cumprindo o organograma de trabalho e o prazo está dentro da normalidade, exatamente seguindo o processo de criação e execução, afirmou Lima.
Como no ano passado, o Caprichoso deu uma grande abertura aos artistas. A partir do conceito elaborado pelo Conselho, os artistas ganharam mais liberdade para criar as alegorias, sempre com o acompanhamento dos idealizadores do projeto de arena. A abertura proporcionou a revolução de idéias nos galpões e o resultado é que o torcedor vai poder admirar nas apresentações. Sabemos da importância desse festival e não vamos deixar a desejar o espetáculo do boi de arena e nem nos preocupar com a visão sensacionalista de quem não conhece o nosso calendário de trabalho, argumentou.
Juarez Lima assegura que até o dia 15 de junho, os artistas estarão com os trabalhos prontos e o bumbá abrirá os galpões para os sócios que vão poder conhecer o projeto que o boi preparou em 2003. Na produção da abordagem deste ano, o Caprichoso conta na linha de frente com os artistas Juarez Lima, Jairzinho Mendes, Karu Carvalho, Oséas Bentes, Ito Teixeira, Rossy Amoedo e Elton Campos. São eles os responsáveis para colocar em prática juntamente com os artistas Netinho, Renilson, Marquinho Azevedo e o chefe da equipe operacional Sávio Butel, o projeto de alegorias do azul e branco.
O empenho do Governo do Estado em contribuir com os bumbás, repassando a primeira etapa de recursos nesta terça-feira, foi mencionado como um passo importante que assegura o pagamento da mão-de-obra, hoje em torno de 150 pessoas trabalhando nos galpões de alegorias e nos 13 QGs de tribos, capacetes e itens individuais.
O artista Juarez Lima, membro do Conselho de Arte, revela que 70% dos trabalhos estão concluídos. Obedecendo a uma estratégia de galpão, o boi Caprichoso priorizou a etapa de ferragens e 100% dos serviços estão sendo finalizados. Para reduzir custos, o bumbá também reciclou material e está criando novas alternativas para mostrar um conceito diferente de boi-bumbá nas três noites de disputa. As mudanças estão acontecendo desde a plasticidade e concepção de alegorias até a utilização das riquezas naturais da região que vão dar sentido ao tema 90 Anos de Raízes e Tradições na Amazônia. A idéia é aproveitar as alternativas da região, transformando o produto rico e variado em adereços das grandes estruturas que formarão o cenário amazônico na arena do Bumbódromo. Este também é um meio de redução dos custos, com a utilização de fibras, palhas, cipós, produtos artesanais da região, em substituição a materiais sintéticos que pediam um investimento alto que acabava comprometendo o orçamento do boi.
Estamos cumprindo o organograma de trabalho e o prazo está dentro da normalidade, exatamente seguindo o processo de criação e execução, afirmou Lima.
Como no ano passado, o Caprichoso deu uma grande abertura aos artistas. A partir do conceito elaborado pelo Conselho, os artistas ganharam mais liberdade para criar as alegorias, sempre com o acompanhamento dos idealizadores do projeto de arena. A abertura proporcionou a revolução de idéias nos galpões e o resultado é que o torcedor vai poder admirar nas apresentações. Sabemos da importância desse festival e não vamos deixar a desejar o espetáculo do boi de arena e nem nos preocupar com a visão sensacionalista de quem não conhece o nosso calendário de trabalho, argumentou.
Juarez Lima assegura que até o dia 15 de junho, os artistas estarão com os trabalhos prontos e o bumbá abrirá os galpões para os sócios que vão poder conhecer o projeto que o boi preparou em 2003. Na produção da abordagem deste ano, o Caprichoso conta na linha de frente com os artistas Juarez Lima, Jairzinho Mendes, Karu Carvalho, Oséas Bentes, Ito Teixeira, Rossy Amoedo e Elton Campos. São eles os responsáveis para colocar em prática juntamente com os artistas Netinho, Renilson, Marquinho Azevedo e o chefe da equipe operacional Sávio Butel, o projeto de alegorias do azul e branco.
O empenho do Governo do Estado em contribuir com os bumbás, repassando a primeira etapa de recursos nesta terça-feira, foi mencionado como um passo importante que assegura o pagamento da mão-de-obra, hoje em torno de 150 pessoas trabalhando nos galpões de alegorias e nos 13 QGs de tribos, capacetes e itens individuais.
