Cabana faz homenagem aos apresentadores e narradores
23/05/2003, Peta Cid, direto de Parintins
O desafio de resgatar as raízes da brincadeira de boi-bumbá é sempre motivo mais que suficiente para mexer com muitas paixões. É ter pela frente um acervo de histórias fantásticas que denotam toda a grandeza da festa que tem a marca da gente simples de Parintins.
Esse é o conceito que a Cabana do Boi Oca do Cacique quer mostrar ao realizar hoje uma exposição inédita que releva um pouco da trajetória de cada apresentador, narrador, comentarista de boi, levantadores de toada e animadores de galera. Todas essas denominações foram dadas aos
torcedores roxos do azul e branco, que soltavam suas vozes para cantar mais alto e fazer tremer o chão, como se dizia antigamente.
A Cabana abre hoje, às 18h, para relembrar pioneiros, aqueles que iniciaram a façanha de levar o boi para brincar nas diversas quadras onde havia a disputa dos bumbás.
As referências são a quadra da Juventude Alegre Católica-JAC , local onde o Festival Folclórico iniciou em 1965; a quadra do antigo Ipasea, na rua Jonhatas Pedrosa; Parque das Castanholeiras, conhecido como Urubuzal; estádio Tupy Cantenhede, Anfiteatro Messias Augusto, o Tabladão e o Centro Cultural e Desportivo Amazonino Mendes, Bumbodrómo.
Ao longo de 90 anos , nomes ilustres figuram nos registros do Caprichoso e as homenagens vão para Raimundo Pimentel, José Maria Pinheiro, Mário Silva, Marduck Reis, Rubens dos Santos e Aderaldo Reis, que contam histórias da época em que o boi brincava sem ajuda financeira. Eles também narram momentos marcantes como os que estão guardados na lembrança de Marduck Reis, que ficou conhecido como agitador do boi. Sempre que o Caprichoso perdia ele era preso porque organizava a passeata do protesto.
Os bumbás foram crescendo e o time de apresentadores e animadores foi renovado surgindo os radialistas da época Marcos Santos, Armando Carvalho, Nelson Brilhante e Franco Costa (o gogó de ouro) que também deixaram histórias registradas nos livros do Boi Caprichoso.
A partir da década de 90 as inovações na festa de Parintins foram aparecendo trazendo um grupo de novos talentos como Salles Santos, Newton Corrêa, José Augusto e Benedito Siqueira . A figura de apresentador marcante no item da festa ganhou proporção moderna deixando para Gil Gonçalves e Arlindo Junior o papel de sempre renovar e criar um novo festival sem perder as raízes e tradições do boi.
Esse é o conceito que a Cabana do Boi Oca do Cacique quer mostrar ao realizar hoje uma exposição inédita que releva um pouco da trajetória de cada apresentador, narrador, comentarista de boi, levantadores de toada e animadores de galera. Todas essas denominações foram dadas aos
torcedores roxos do azul e branco, que soltavam suas vozes para cantar mais alto e fazer tremer o chão, como se dizia antigamente.
A Cabana abre hoje, às 18h, para relembrar pioneiros, aqueles que iniciaram a façanha de levar o boi para brincar nas diversas quadras onde havia a disputa dos bumbás.
As referências são a quadra da Juventude Alegre Católica-JAC , local onde o Festival Folclórico iniciou em 1965; a quadra do antigo Ipasea, na rua Jonhatas Pedrosa; Parque das Castanholeiras, conhecido como Urubuzal; estádio Tupy Cantenhede, Anfiteatro Messias Augusto, o Tabladão e o Centro Cultural e Desportivo Amazonino Mendes, Bumbodrómo.
Ao longo de 90 anos , nomes ilustres figuram nos registros do Caprichoso e as homenagens vão para Raimundo Pimentel, José Maria Pinheiro, Mário Silva, Marduck Reis, Rubens dos Santos e Aderaldo Reis, que contam histórias da época em que o boi brincava sem ajuda financeira. Eles também narram momentos marcantes como os que estão guardados na lembrança de Marduck Reis, que ficou conhecido como agitador do boi. Sempre que o Caprichoso perdia ele era preso porque organizava a passeata do protesto.
Os bumbás foram crescendo e o time de apresentadores e animadores foi renovado surgindo os radialistas da época Marcos Santos, Armando Carvalho, Nelson Brilhante e Franco Costa (o gogó de ouro) que também deixaram histórias registradas nos livros do Boi Caprichoso.
A partir da década de 90 as inovações na festa de Parintins foram aparecendo trazendo um grupo de novos talentos como Salles Santos, Newton Corrêa, José Augusto e Benedito Siqueira . A figura de apresentador marcante no item da festa ganhou proporção moderna deixando para Gil Gonçalves e Arlindo Junior o papel de sempre renovar e criar um novo festival sem perder as raízes e tradições do boi.
