Cabana do Boi faz homenagem ao Movimento Marujada
13/06/2003, Peta Cid, direto de Parintins
O resgate da história do Boi caprichoso continua sendo contada na Cabana do Boi Oca do Cacique Zeca Xibelão. O alvo das homenagens deste sábado é o Movimento Marujada, que une laços de amor e luta pelo boi azul de Parintins. A coordenadora do Departamento Cultural Odinéa Andrade, disse que serão homenageados os 23 fundadores do movimento que vão estar em Parintins. “Um pouco da história dos loucos pelo boi Caprichoso será contada na Cabana”, declara Odinéa, afirmando reconhecer o trabalho de 15 anos de dedicação a festa de Parintins.
No dia 15 de julho de 1985 surgiu em Parintins a Ala jovem precursora do Movimento Marujada do boi Caprichoso. A intenção de João do Carmo o careca, Henrique Medeiros, Dodozinho Carvalho, Beto Vital, Carmona Filho e Elias Assayag era apenas arrecadar recursos para comprar plástico para enfeitar as ruas do lado do boi Caprichoso tudo por causa das ultimas derrotas que o boi vinha sofrendo para o contrário. Os integrantes do movimento sempre escolhiam a casa de um membro para fazer as reuniões, quase sempre na casa de Ana Claudia Vieira, que era filha do padrinho do boi Didi Vieira.
Em todos os eventos da cidade lá estavam eles com a venda de camisas e outros objetos para angariar recursos para a compra do material para colorir o lado azul da cidade. João do Carmo de Jesus o careca, Elias e Henrique Medeiros e outros membros da Ala jovem precisaram mudar-se para Manaus em busca de melhores estudos mas levaram a idéia, os que aqui ficaram continuaram o serviço mas sem o brilho dos demais membros que aos poucos foi se desfazendo. Mais o amor a paixão e a saudade da terra querida falou mais alto. E em 1986, em uma casa na Ica da Maceió ao lado da casa do parintinense Rogério de Jesus (ex-presidente do Movimento Marujada) começaram os encontros onde os parintinenses caprichosos faziam rifas de chapéus, camisas, e outros objetos que lembravam o boi Caprichoso. O espaço tornou-se pequeno e resolveram realizar a primeira festa na quadra da escola de samba Sem Compromisso com a presença do Boi Caprichoso que saiu de Parintins com índias guerreiras ao comando da professora Odinéa Andrade e do grupo Regional Azul e Branco do compositor J. Carlos Portilho, com o ingênuo objetivo de comprar o plástico para enfeitar as ruas do Caprichoso. Em 1987 o a Ala jovem Manaus cresceu e juntaram-se os parintinenses Ademir, Kaká, Rogério, Peta Cid, Maricélia Vieira, Warlene Cid, Darlene, Mercinha Marinho, Zeina, Beto Vital, Claudete de Jesus dentre outros apaixonados pela causa cultural de Parintins.
Só a partir de 1997 o Bar do Boi–Movimento Marujada se instalou na Tvlândia, por conta da amizade de Wallace Souza amigo do empresário José Azevedo da Tv Lar. Foram 7 anos de divulgação e arrecadação de recursos enviados a Parintins.A partir de 1998 o novo palco do Movimento foi o Sambódromo, local que permanece até hoje.
No dia 15 de julho de 1985 surgiu em Parintins a Ala jovem precursora do Movimento Marujada do boi Caprichoso. A intenção de João do Carmo o careca, Henrique Medeiros, Dodozinho Carvalho, Beto Vital, Carmona Filho e Elias Assayag era apenas arrecadar recursos para comprar plástico para enfeitar as ruas do lado do boi Caprichoso tudo por causa das ultimas derrotas que o boi vinha sofrendo para o contrário. Os integrantes do movimento sempre escolhiam a casa de um membro para fazer as reuniões, quase sempre na casa de Ana Claudia Vieira, que era filha do padrinho do boi Didi Vieira.
| Tudo começou com o ingênuo objetivo de comprar o plástico para enfeitar as ruas do Caprichoso |
Só a partir de 1997 o Bar do Boi–Movimento Marujada se instalou na Tvlândia, por conta da amizade de Wallace Souza amigo do empresário José Azevedo da Tv Lar. Foram 7 anos de divulgação e arrecadação de recursos enviados a Parintins.A partir de 1998 o novo palco do Movimento foi o Sambódromo, local que permanece até hoje.
