Caprichoso homenageia miss e cunhãs
20/06/2003, Peta Cid, direto de Parintins
Caprichoso homenageia as morenas belas
Exaltar a beleza das morenas parintinenses foi sempre um mérito dos bumbás. O boi Caprichoso não foge à regra e volta ao passado neste sábado, com a homenagem que Cabana do boi Oca do Cacique fará às mulheres que desempenharam figuras de rainhas do boi, miss e denominação mais recente de cunhã-poranga.
'Em qualquer lugar a beleza da mulher é motivo de admiração. Em Parintins não é diferente o encanto feminino das Amazonas está em toda parte' declara Odinéa Andrade coordenadora do Departamento Cultural.
Em 1976, Ana Celeste, a parintinense chamada carinhosamente de 'diabinha' que foi a primeira miss a vestir maiô na apresentação do boi no Parque das Castanholeiras, censurada e aplaudida pelos torcedores do boi. Depois vieram Rosa Maria Muniz em 1977 e 1978, Carmélia Figueiredo Carvalho 1979, Socorro SantClair em 1980 , Lizete Hortêncio em 1981 e Maricelia Vieira em 1982, filha do presidente Acinelcio Vieira. A disputa dos bumbás começou a crescer e as mulheres com título de miss Amazonas também vestiram as cores dos bumbás. Em 1983 Zirlene de Souza Caloba foi a miss do boi azul e branco seguido de Greice Mara em 1985 e 1986 . Ane Cristine que também foi Miss Amazonas desfilou pelo boi em 1987 e 1988.
A evolução tomou conta dos bois que buscavam novas tendências, surgindo o termo cunhã-poranga .Odinéa Andrade, revela que o livro de Jaime Pereira, intitulado 'Kariuá' estabeleceu novas diretrizes dentro do boi, entre elas, a denominação cunhã-poranga (mulher bonita) na língua tupi guarani que substituiu o termo americanizado miss do boi. Na época, o veterinário Veramilton Almeida, membro do Caprichoso, foi quem intermediou as negociações com o boi Garantido para a mudança pela necessidade de valorizar o folclore e a cultura da região.
A partir de 1989 surgiu a primeira cunhã-poranga Luziana Medeiros, residente hoje na Espanha, seguido da paraense Maria Cecília Monteiro em 1990. O regulamento dos bumbás definiu que o item deveria ser defendido pelas mulheres da Ilha do folclore abolindo mulheres de outros Estados. E foi Daniela Assayag, considerada a eterna cunhã-poranga do Caprichoso que em 1991 emocionou a todos no Bumbódromo permanecendo no cargo até 1995. O item ganhou destaque e é o mais disputado pelas belas mulheres.
No Caprichoso foram destaque Marlessandra Barbosa em 1996, 1997 e 1998 e Marlessandra Santana 1999 e 2.000. A partir de 2001 o cargo vem sendo defendido pela parintinense Geane Benoliel.
Exaltar a beleza das morenas parintinenses foi sempre um mérito dos bumbás. O boi Caprichoso não foge à regra e volta ao passado neste sábado, com a homenagem que Cabana do boi Oca do Cacique fará às mulheres que desempenharam figuras de rainhas do boi, miss e denominação mais recente de cunhã-poranga.
'Em qualquer lugar a beleza da mulher é motivo de admiração. Em Parintins não é diferente o encanto feminino das Amazonas está em toda parte' declara Odinéa Andrade coordenadora do Departamento Cultural.
Em 1976, Ana Celeste, a parintinense chamada carinhosamente de 'diabinha' que foi a primeira miss a vestir maiô na apresentação do boi no Parque das Castanholeiras, censurada e aplaudida pelos torcedores do boi. Depois vieram Rosa Maria Muniz em 1977 e 1978, Carmélia Figueiredo Carvalho 1979, Socorro SantClair em 1980 , Lizete Hortêncio em 1981 e Maricelia Vieira em 1982, filha do presidente Acinelcio Vieira. A disputa dos bumbás começou a crescer e as mulheres com título de miss Amazonas também vestiram as cores dos bumbás. Em 1983 Zirlene de Souza Caloba foi a miss do boi azul e branco seguido de Greice Mara em 1985 e 1986 . Ane Cristine que também foi Miss Amazonas desfilou pelo boi em 1987 e 1988.
A evolução tomou conta dos bois que buscavam novas tendências, surgindo o termo cunhã-poranga .Odinéa Andrade, revela que o livro de Jaime Pereira, intitulado 'Kariuá' estabeleceu novas diretrizes dentro do boi, entre elas, a denominação cunhã-poranga (mulher bonita) na língua tupi guarani que substituiu o termo americanizado miss do boi. Na época, o veterinário Veramilton Almeida, membro do Caprichoso, foi quem intermediou as negociações com o boi Garantido para a mudança pela necessidade de valorizar o folclore e a cultura da região.
A partir de 1989 surgiu a primeira cunhã-poranga Luziana Medeiros, residente hoje na Espanha, seguido da paraense Maria Cecília Monteiro em 1990. O regulamento dos bumbás definiu que o item deveria ser defendido pelas mulheres da Ilha do folclore abolindo mulheres de outros Estados. E foi Daniela Assayag, considerada a eterna cunhã-poranga do Caprichoso que em 1991 emocionou a todos no Bumbódromo permanecendo no cargo até 1995. O item ganhou destaque e é o mais disputado pelas belas mulheres.
No Caprichoso foram destaque Marlessandra Barbosa em 1996, 1997 e 1998 e Marlessandra Santana 1999 e 2.000. A partir de 2001 o cargo vem sendo defendido pela parintinense Geane Benoliel.
