Caprichoso se mobiliza para não paralisar Escola de Arte
14/09/2003, Peta Cid, direto de Parintins
Parintins (AM)- O projeto social que o Boi Caprichoso desenvolve em Parintins com a Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, corre risco de paralisar suas atividades este ano por falta de recursos. Um esforço conjunto está sendo feito por monitores, alunos e pais de alunos juntamente com a diretoria do Boi Caprichoso para não deixar morrer um trabalho que ao longo de sete anos vem formando “os artistas do futuro” e beneficia 800 crianças.
O início das atividades estava previsto para este dia 15, porém no sábado, dia 13, o presidente do boi Caprichoso, César Oliveira, reuniu com funcionários e monitores da escolinha, na sede da AABB, para mostrar a realidade financeira do boi que poderia inviabilizar o funcionamento da instituição pelo menos neste segundo semestre do ano.
O presidente fez um balanço da situação, mostrando que anualmente o bumbá destina R$ 200 mil para a Escola. Por causa da redução dos recursos, principalmente com relação ao montante que era repassado pelo Movimento Marujada, o boi não conseguiu remeter o dinheiro para o social, ficando a escolinha com salários atrasados e sem recursos para sua manutenção básica. Para o funcionamento da instituição até o final deste ano, o boi precisaria de pelo menos R$ 50 mil, dinheiro que no momento não está disponível para compra de material, merenda escolar e pagamento de pessoal.
Os monitores e funcionários apresentaram várias sugestões na reunião e outro encontro deverá ser realizado nesta quarta-feira com os pais das crianças para decidir pela realização de um bingão e de uma ampla campanha envolvendo a sociedade parintinense, na tentativa de levantar verbas para que a escola volte a funcionar a partir do dia 1º de Outubro.
Outras sugestões estão surgindo e o boi está em busca de parceiros, organizações não governamentais, Prefeitura, Governo do Estado, no sentido de mobilizar a sociedade para soerguer o projeto social. Até a energia do prédio da escola foi cortada e a CEAM não atendeu aos apelos da diretoria para que houvesse o restabelecimento até que o bumbá pudesse sanar o débito.
A escola que mantém parceria com a Fundação Banco do Brasil está funcionando apenas com a oficina do Projeto AABB Comunidade, dando assistência a 120 crianças que são atendidas pelo programa. As demais oficinas, cerca de 25, só recomeçarão as atividades se a escola conseguir sair da crise.
César disse que o bumbá tem uma dívida de R$ 48 mil com artistas e está buscando recursos para sanar esses compromissos. Segundo ele, a partir de outubro, estão agendados vários encontros com empresários em Brasília, intermediados por diretores da Coca-Cola, na busca de novas parcerias, já pensando no boi de arena de 2004. O Caprichoso conquistou o título de campeão este ano, porém César admite que é preciso trabalhar com a razão, não pensar no boi apenas com o lado emocional. Ele disse também que vai precisar do apoio de todos para que o Caprichoso possa realizar um grande trabalho.
O presidente destacou também a iniciativa de alguns sócios que estão propondo a prorrogação de seu mandato por mais um ano. Como as eleições no boi ocorrem a cada dois anos, coincidindo com as eleições partidárias, sócios acreditam que o processo acaba sendo atropelado para os dois lados. A idéia é realizar eleição no boi no ano em que não ocorrerem os pleitos políticos.
O início das atividades estava previsto para este dia 15, porém no sábado, dia 13, o presidente do boi Caprichoso, César Oliveira, reuniu com funcionários e monitores da escolinha, na sede da AABB, para mostrar a realidade financeira do boi que poderia inviabilizar o funcionamento da instituição pelo menos neste segundo semestre do ano.
O presidente fez um balanço da situação, mostrando que anualmente o bumbá destina R$ 200 mil para a Escola. Por causa da redução dos recursos, principalmente com relação ao montante que era repassado pelo Movimento Marujada, o boi não conseguiu remeter o dinheiro para o social, ficando a escolinha com salários atrasados e sem recursos para sua manutenção básica. Para o funcionamento da instituição até o final deste ano, o boi precisaria de pelo menos R$ 50 mil, dinheiro que no momento não está disponível para compra de material, merenda escolar e pagamento de pessoal.
Os monitores e funcionários apresentaram várias sugestões na reunião e outro encontro deverá ser realizado nesta quarta-feira com os pais das crianças para decidir pela realização de um bingão e de uma ampla campanha envolvendo a sociedade parintinense, na tentativa de levantar verbas para que a escola volte a funcionar a partir do dia 1º de Outubro.
Outras sugestões estão surgindo e o boi está em busca de parceiros, organizações não governamentais, Prefeitura, Governo do Estado, no sentido de mobilizar a sociedade para soerguer o projeto social. Até a energia do prédio da escola foi cortada e a CEAM não atendeu aos apelos da diretoria para que houvesse o restabelecimento até que o bumbá pudesse sanar o débito.
A escola que mantém parceria com a Fundação Banco do Brasil está funcionando apenas com a oficina do Projeto AABB Comunidade, dando assistência a 120 crianças que são atendidas pelo programa. As demais oficinas, cerca de 25, só recomeçarão as atividades se a escola conseguir sair da crise.
César disse que o bumbá tem uma dívida de R$ 48 mil com artistas e está buscando recursos para sanar esses compromissos. Segundo ele, a partir de outubro, estão agendados vários encontros com empresários em Brasília, intermediados por diretores da Coca-Cola, na busca de novas parcerias, já pensando no boi de arena de 2004. O Caprichoso conquistou o título de campeão este ano, porém César admite que é preciso trabalhar com a razão, não pensar no boi apenas com o lado emocional. Ele disse também que vai precisar do apoio de todos para que o Caprichoso possa realizar um grande trabalho.
O presidente destacou também a iniciativa de alguns sócios que estão propondo a prorrogação de seu mandato por mais um ano. Como as eleições no boi ocorrem a cada dois anos, coincidindo com as eleições partidárias, sócios acreditam que o processo acaba sendo atropelado para os dois lados. A idéia é realizar eleição no boi no ano em que não ocorrerem os pleitos políticos.
