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Caprichoso terá tribos com novas coreografias

11/04/2002, Jornal A Crítica

O Boi Caprichoso vai continuar apostando na nova tendência de apresentação das tribos indígenas no Festival Folclórico de Parintins. Com uma performance inovadora, mais de 800 brincantes vão compor o cenário humano que traduzirá a Amazônia Cabocla de Alma Indígena, tema escolhido pelo Caprichoso para a disputa deste ano. Dança das Tribos indígenas do Caprichoso

O show das tribos já está sendo montado. Desde ontem as inscrições para os brincantes podem ser feitas no curral Zeca Xibelão, segundo anúncio do coordenador das tribos e presidente do conselho de artes, Gil Gonçalves.

Ele disse que a dedicação será integral para que todos os componentes possam assimilar cada coreografia que será mostrada nas apresentações.As nações indígenas do boi azul vão mostrar um grande espetáculo nas três noites de disputa do festival, assegurou.

Para realizar o trabalho, Gonçalves conta com apoio de uma equipe de coreógrafos formada pelos professores Jair Almeida, Irian Butel, Marcos Falcão, Same Silva e a nova integrante do grupo, a ex-cunhã-poranga Marlessandra Santana. Com a humildade que sempre lhe foi característica, Marlessandra é também uma das responsáveis pelas coreografias que vão dar o ritmo às apresentações.

Tribos Indígenas do CaprichosoA preocupação de Gonçalves sempre foi transformar o item tribos indígenas em um grande espetáculo. Essa façanha o Caprichoso vem aperfeiçoando desde o ano 2000, com o show que foi apresentado no bumbódromo pelas nações mura e mundurucu. No ano passado, as tribos encenaram a busca por uma terra sem males e este ano vão dar vida ao espetáculo da Amazônia Cabocla de Alma Indígena.

Todas as tardes o Curral Zeca Xibelão ficará à disposição para os ensaios. A torcida poderá acompanhar a evolução, inclusive no primeiro ensaio geral que acontecerá no dia 20, às 17h. A atenções serão voltadas especialmente para as tribos especiais e coreografadas.

O treinamento é intensivo porque a nova tendência do bumbá exige que os componentes acompanhem toda a apresentação. Não haverá nenhum momento em que as tribos estarão paradas. Elas terão participação em toda a evolução do boi na arena. São mais de 30 coreografias que serão encenadas com as toadas já escolhidas para cada ato. Segundo Gonçalves, o CD deste ano o é uma das melhores produções do Caprichoso, incluindo toadas que favorecem a dança das nações indígenas.

Ele assegura que o item será mais uma vez trabalhado com entusiasmo porque a torcida já espera e cobra um momento mágico no bumbódromo. Além da magia em torno do que vai ser esse espetáculo, o Caprichoso será um boi dançante, reafirmando a tendência de valorizar cada vez mais as coreografias. Dança das Tribos Indígenas

A adequação das fantasias às danças, para evitar dificuldades no momento das apresentações, também deverá ser observada. O segredo de vestir 800 brincantes está na técnica, na experiência de artistas que nos próximos meses vão se misturar às penas para colorir capacetes e cocares, sempre buscando algo novo e criativo. A partir do dia 15, os artistas entram em cena para compor as fantasias de tribos indígenas.

Enquanto no Curral Zeca Xibelão os brincantes vão encenar as coreografias para as três noites de festival, nos QGs de tribos artistas vão trabalhar cada detalhe para dar visual e leveza às vestimentas.