Inovação é a arma dos bumbás
22/04/2004, Gerson Severo Dantas/Jonas Santos
Os artistas dos bois de Parintins prometem inovar este ano. A principal arma é o fator surpresa. Como os temas de ambos os grupos abordam a questão da preservação da Amazônia, só mesmo alegorias com efeitos cinematográficos podem surpreender as galeras e causar efeitos positivo entre os jurados, apostam os dirigentes dos bumbás. Nossa estratégia é o silêncio e o trabalho. Iremos manter a mesma linha, preservando o que há de mais importante existente na cultura folclórica, afirmou o artista Cansação, que integra a comissão de Artes, do boi Garantido.
Os artesãos do boi vermelho entraram no galpão de trabalho mais cedo, no final de março, enquanto que no Caprichoso as atividades começaram em meados de abril. Os bois, juntos, empregam 600 pessoas. Estou mais amadurecido, trabalhando há dez anos no Caprichoso. Trabalho para fazer um ritual e assim como no ano passado, criar a mais bela obra do boi, disse o artista do Caprichoso, Ozeas Bentes.
O Garantido mantém a mesma equipe com sete artistas de ponta, o mesmo número do boi adversário. A novidade no boi azul e branco é o artista Elton, revelação no grupo que no pelo primeiro ano vai produzir um ritual indígena com a aparição do pajé.
Enquanto os gênios da arte parintinense se debruçam sobre peças de isopor e pranchetas, as diretorias organizam a manifestação nos currais para a festa de lançamento do CD 2004.
O boi da baixa do São José realizará, no dia 30 de abril a festa para apresentar as novas toadas da temporada. Esta semana, o levantador de toadas David Assayg esteve no curral-sede participando de um ensaio técnico com a batucada. Os ensaios dos batuqueiros acontecem todas as noites e aos domingos pela manhã. Esta é a palavra de ordem também na Marujada de Guerra, que afina os tambores no curral (quadra de ensaios) Zeca Xibelão. Batucada e Marujada, na verdade, travam uma luta particular na arena. Em Manaus, os presidentes dos bois, César Oliveira, do Caprichoso, e José Walmir de Lima, do Garantido, participaram ontem das homenagens ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os artesãos do boi vermelho entraram no galpão de trabalho mais cedo, no final de março, enquanto que no Caprichoso as atividades começaram em meados de abril. Os bois, juntos, empregam 600 pessoas. Estou mais amadurecido, trabalhando há dez anos no Caprichoso. Trabalho para fazer um ritual e assim como no ano passado, criar a mais bela obra do boi, disse o artista do Caprichoso, Ozeas Bentes.
O Garantido mantém a mesma equipe com sete artistas de ponta, o mesmo número do boi adversário. A novidade no boi azul e branco é o artista Elton, revelação no grupo que no pelo primeiro ano vai produzir um ritual indígena com a aparição do pajé.
Enquanto os gênios da arte parintinense se debruçam sobre peças de isopor e pranchetas, as diretorias organizam a manifestação nos currais para a festa de lançamento do CD 2004.
O boi da baixa do São José realizará, no dia 30 de abril a festa para apresentar as novas toadas da temporada. Esta semana, o levantador de toadas David Assayg esteve no curral-sede participando de um ensaio técnico com a batucada. Os ensaios dos batuqueiros acontecem todas as noites e aos domingos pela manhã. Esta é a palavra de ordem também na Marujada de Guerra, que afina os tambores no curral (quadra de ensaios) Zeca Xibelão. Batucada e Marujada, na verdade, travam uma luta particular na arena. Em Manaus, os presidentes dos bois, César Oliveira, do Caprichoso, e José Walmir de Lima, do Garantido, participaram ontem das homenagens ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
