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Festival de Parintins aquece vendas de passagens aéreas

19/05/2004, Gilbernilson Oliveira

A proximidade do Festival Folclórico de Parintins ocasionou um aquecimento superior a 100% nas vendas de passagens aéreas nas agências de viagens de Manaus. Os três dias do festival, 28, 29 e 30 de junho começaram a render lucros quatro meses antes da data comemorativa. Além da festa de boi-bumbá, os empresários e gerentes das agências de viagens de Manaus comemoram o sucesso nas vendas de passagens para o interior do Amazonas, que tem sido superior aos resultados do ano anterior.

Na FM Turismo, segundo a gerente da empresa Mairra Fernandes, o movimento de passageiros a Parintins é intenso desde março. Esses passageiros são investidores que se preparam desde cedo para nos dias do festival obterem negócios lucrativos. "Nos meses próximos à festa de Parintins, o nosso crescimento nas vendas é superior a 100%. Há até pessoas que fretam o avião para lá", informou a gerente.

Avião da Rico Linhas Aéreas

Segundo o sócio da empresa, Pedro Mendonça, os vôos para o interior do Amazonas têm uma boa demanda o ano inteiro. No primeiro quadrimestre de 2004, a agência apresentou crescimento na venda dessas passagens, em relação a 2003. "Os nossos vôos pelo Amazonas estão sempre lotados, temos clientes para esses lugares o ano todo. No primeiro quadrimestre desse ano o nosso aumento nas vendas atingiu a faixa dos 15%", disse Mendonça.

Na FM Turismo os roteiros mais procurados são Parintins, Tabatinga, Tefé e Maués. De acordo com Mendonça, o turismo de negócio é responsável pela maior parte da demanda para o interior do Estado. "Entre 60% a 70% de nossos passageiros viajam a negócios", informou Mendonça.

Nem mesmo a queda do avião da Rico Táxi Aéreo que vinha de Tabatinga inibiu as vendas de passagens.

Para Mendonça, esse acidente aéreo não irá estimular a diminuição da demanda. "Eu já conferi com todo o pessoal de vendas se alguém havia cancelado, por medo, alguma viagem ao interior, mas felizmente isso não aconteceu", disse ele.

Para ilha dos bumbás crescimento é de 130%

Para Pedro Mendonça, da FM Turismo, a Rico Táxi Aéreo oferece serviços de qualidade e não há motivos para os passageiros deixarem de viajar pela empresa. "Os aviões da Rico são seguros, trabalhamos há muitos anos com eles; conhecemos o trabalho sério que essa empresa realiza no Amazonas", justificou Mendonça.

Na Pacheco Turismo, segundo o gerente Pontes da Silva, a venda de passagens aéreas ao interior do Amazonas cresceu 30% no primeiro quadrimestre do ano. Segundo ele, devido à festa do boi-bumbá na ilha tupinambarana em junho, as vendas das passagens aéreas para essa localidade aumentaram desde o início do ano. "A demanda com destino a Parintins começa a surgir a partir de fevereiro. Geralmente, são investidores de turismo que começam a investir nos negócios desde o início do ano", explicou Pontes.

De acordo com ele, de fevereiro a junho os vôos a Parintins saem lotados. "Nesses meses as vendas de vôos a essa cidade crescem 130%; todos os dias existem vôos para lá", informou Pontes.

Maués, Parintins, Tabatinga e Tefé são locais mais procurados

O roteiro mais procurado pelos clientes da Pacheco é Parintins, Tabatinga, Tefé e Maués. Na agência, a demanda de passageiros para um desses lugares apresentou crescimento de 15% no primeiro quadrimestre do ano. Para o gerente, o acidente do avião da Rico não irá influir em diminuição do número de passageiros. "Como a maioria desses passageiros viajam a serviço, eles vão continuar viajando de avião porque é mais rápido", disse Pontes.

Ao contrário das demais, na Cortez Câmbio e Turismo, segundo a gerente Meire Benzencry, as vendas permaneceram estáveis se comparada a igual período do ano anterior. "A demanda por passagem aérea para o interior do Amazonas não aumentou, está a mesma coisa, só para Parintins que houve aumento", disse Benzecry.

Além de Parintins, a gerente destaca a cidade de Tabatinga e Tefé como os destinos mais procurados. "Os vôos para essas cidades saem lotados quase todos os dias", informou ela.
A gerente se solidariza com a empresa Rico Táxi Aéreo. Na opinião dela, o acidente com o avião foi uma fatalidade. "O acidente foi uma eventualidade, eles não têm culpa nenhuma. A demanda pelas viagens ao interior continua a mesma e não vai mudar por causa disso. Alguém que vai a serviço para Tabatinga chega lá em duas horas, de barco seria mais de uma semana", concluiu a gerente.