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Por pouco, o curral do Garantido não é leiloado

20/05/2004, Jonas Santos/A Crítica

A diretoria do bumbá Garantido impediu ontem que a Cidade Garantido e o antigo Curral da Baixa do São José, locais de ensaios e preparação do espetáculo da agremiação, fossem levados a leilão pela Justiça, em Parintins, por conta de dívidas deixadas pela administração do ex-presidente Antônio Andrade. A juíza Etelvina Lobo Braga, aceitou o pedido de embargo da Associação Folclórica que efetuou, antes do leilão, o pagamento de R$ 104 mil, valor correspondente à última parcela, acordada com a empresa Multifogos Comércio de Fogos Ltda de Foz do Iguaçu, no Paraná.

O presidente do boi Garantido, José Walmir de Lima, chorou no Fórum de Justiça após receber a notícia de que a magistrada havia aceito os argumentos do grupo folclórico. "Não vamos perder o que construímos com tanto suor e amor. O Garantido está sendo fabricado para ser campeão e os homens da terra não irão impedir isso", desabafou o dirigente.

Os artistas do galpão da Cidade Garantido suspenderam ontem por 15 minutos os trabalhos e comemoraram a decisão da Justiça no Curral Lindolfo Monteverde. "Muitas famílias dependem do boi. Os investimentos nesta cidade só acontecem por causa de Garantido e Caprichoso. Um boi não sobrevive sem o outro. Se um acabar, acaba tudo", disse Lima. De acordo com o texto do Edital de Praça da Justiça, seriam levados a leilão um dos galpões e o Curral Lindolfo Monteverde da Cidade Garantido e o antigo Curral da Baixa do São José, onde morou o fundador do boi, Lindolfo Monteverde. O Curral do São José tinha sido penhorado em R$ 35 mil. A direção do bumbá estima que a dívida total da agremiação seja superior a R$ 3 milhões.