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Festival exige nova estratégia

03/07/2004, Jornal A Crítica

O espetáculo de Garantido e Caprichoso nos três dias do 39° Festival Folclórico de Parintins (município a 325 quilômetros de Manaus) encerrou só na última quarta-feira, mas dirigentes, artistas e governo precisam imediatamente começar um diálogo franco e aberto para evitar a repetição dos problemas registrados neste ano, quando desavenças pessoais ameaçaram a disputa do título. Esse debate é necessário para que o público matenha atenção na beleza da festa, a cada ano maior e mais bonita e não nos problemas extra-campo.

Quem conseguiu se desligar dos problemas criados pelos dirigentes dos bumbás não se arrependeu de ter ido a Parintins. As toadas estão cada vez mais belas e empolgantes, as alegorias maiores e mais bem trabalhadas, e a cênica irrepreensível. Não é por acaso todos os jurados trazidos do Estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não paravam sentados nas bancadas.

Um deles, cujo nome é aqui omitido apenas por uma quetão de respeito ao seu trabalho, quase pulou da bancada quando a cunhã-poranga do Caprichoso, Jeane Benoliel, foi levada até aos jurados pendurada no peito de um beija-flor. Outro, um conhecido e premiado publicitário, quase bate com a cabeça no teto da bancada ao vibrar de emoção quando o dublê de cinema, Eric Scott, surgiu do meio de uma alegoria do Garantido.

O depoimento do ator Marcos Frota, jurado na primeira noite, também é significativo na beleza do festival. Chorei de emoção. Eric Scott, a personalidade desse festival, logo após descer do primeiro dos três vôos que realizou em Parintins, não cabia em si de tanta emoção. É simplesmente maravilhoso o que vocês fazem aqui. Já vi muitas coisas bonitas, mas esse festival passou dos limites, disse. Sobre o primeiro vôo, ele revelou que foi o mais difícil da carreira dele, pois havia muita gente próxima.