Parceiros:

» Criação de Sites

» Criação de Sites em Manaus

» Site Manaus





Siga ParintinsCom no Twitter

Universitário sem aula em Parintins

22/11/2004, Jonas Santos/A Crítica

Estudantes em Parintins a 325 quilômetros de Manaus saíram às ruas em protesto contra a paralização das aulas nos campus avançado da Universidade Federal do Amazonas Ufam. As atividades letivas foram suspensas há três meses, depois que Prefeituras do Minicípio deixou de horar com o pagamento de convênios firmados com a instituição, para atender a cinco curso que beneficiam 250 alunos.

Na última sexta-feira, os estudante foram para a frente da universidade e exigiram o restabelecimento dos períodos Vamos ter um prejuízo de seis meses de paralização se não acontecer nada agora. A preocupação é que isso provoque a evasão nos cursos, avalia o acadêmico Neudson Corrêa, que faz Administração de Empresas. Tivemos um sonho para amargamos este drama, repuida Raimundo Barbosa, da área de Expressão Visual.

A dívida do Minicípio de Parintins com a Ufam é equivalente a R$300 mil. O diretor da universidade federal, Felicíssimo Barbosa, disse que houve atraso no pagamento das parcelas, o que inviabilizou o deslocamento dos professores de Manaus até Parintins para lecionar os cursos. Entendo que não está havendo boa vontade da Prefeitura em negociar o débito. Não há nada subtancial, concretizado. Ficam empurrando com a barriga, dispara Barbosa. Esta semana, por iniciadas apenas as aulas de Licenciatura em Artes. Os alunos do curso de pós-graduação em Tecnologia Educacional, que tabém era conveniado, resolveram pagar as mensalidades para não ficar sem estudar. Cada acadêmico vai ter de desembolsar a quantia de R$280 por mês. O que tem deixado os estudantes intrigados é o fato de o prefeito Enéias Gonçalves ser também aluno da mesma especialização. Os demais cursos não têm previsão de retorno.

O diretor afirmou que esteve reunido com o presidente da Comissão de Transição da Prefeitura, Osvaldo Ferreira representante de Enéis Gonçalves, o qual informou que relataria o caso ao prefeito visando buscar uma solução para o impasse, o que não aconteceu até ontem. O atraso das aulas vai causar um prejuízo na conclusão dos cursos, que têm previsão de quatro anos, reitera Felicíssimo.