Caprichoso prima pela originalidade
22/04/2002, Jornal A Crítica
Um espetáculo folclórico, bonito e o mais próximo possível da realidade. Essa é a proposta do Caprichoso para as apresentações do tema Amazônia cabocla de alma indígena nas três noites do 37º Festival Folclórico de Parintins. De acordo com o pesquisador Ciro Cabral, responsável por toda a fundamentação das tribos e alegorias deste ano, no bumbá a uma grande celebração de uma Amazônia atualizada, revivendo os ritos e lendas indígenas que influenciaram nos hábitos e costumes do caboclo da região.
Vamos mostrar um pouco do legado dos índios. Iniciei o trabalho de pesquisa em outubro do ano passado e terminei em janeiro deste ano. Mergulhei nos arquivos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Museu Amazônico para retratar na arena a essência cultural dos povos indígenas da forma mais original possível. Queremos que o público identifique os traços e características de cada tribo, independente da folclorização das fantasias, explica Cabral.
O pesquisador ressalta que não está sendo fácil folclorizar algumas tribos mantendo a originalidade. Os povos indígenas do Amazonas, principalmente, não têm o costume da plumária, como acontece em outras regiões. O mais comum é a utilização de pinturas, pois muitos só usam cocares e outros adornos de pena em rituais e outras celebrações, diz Cabral, informando que o Caprichoso mostrará cerca de 40 etnias durante suas apresentações.
Evitando entrar em detalhes sobre o que será levado para a arena, Cabral adianta apenas que o Caprichoso vai primar pelo lado emocional da apresentação. Dizem que o Caprichoso empolga, enquanto o Garantido emociona. Vamos mostrar que o nosso boi também é emoção e faremos isso em pequenos detalhes, afirma, mantendo o suspense.
Vamos mostrar um pouco do legado dos índios. Iniciei o trabalho de pesquisa em outubro do ano passado e terminei em janeiro deste ano. Mergulhei nos arquivos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Museu Amazônico para retratar na arena a essência cultural dos povos indígenas da forma mais original possível. Queremos que o público identifique os traços e características de cada tribo, independente da folclorização das fantasias, explica Cabral.
O pesquisador ressalta que não está sendo fácil folclorizar algumas tribos mantendo a originalidade. Os povos indígenas do Amazonas, principalmente, não têm o costume da plumária, como acontece em outras regiões. O mais comum é a utilização de pinturas, pois muitos só usam cocares e outros adornos de pena em rituais e outras celebrações, diz Cabral, informando que o Caprichoso mostrará cerca de 40 etnias durante suas apresentações.
Evitando entrar em detalhes sobre o que será levado para a arena, Cabral adianta apenas que o Caprichoso vai primar pelo lado emocional da apresentação. Dizem que o Caprichoso empolga, enquanto o Garantido emociona. Vamos mostrar que o nosso boi também é emoção e faremos isso em pequenos detalhes, afirma, mantendo o suspense.
