Caprichoso vai as ruas
25/04/2002, Jornal A Crítica
Azular as ruas de Parintins com um toque de saudosismo, recontar a trajetória do boi Caprichoso, suas andanças pelos currais onde brincou São João como antigamente se fazia nos terreiros iluminados pela lamparina é o que pretende a direção do departamento cultural do bumbá com mais uma edição do boi de rua, projeto lançado no ano passado que arrastou uma multidão pelas ruas do lado azul da cidade. Ontem, os coordenadores do projeto participaram de uma reunião para definir os detalhes do evento que será realizado na primeira quinzena do mês de maio.
Queremos tudo azul para ver o Caprichoso passar, disse a coordenadora do departamento cultural, Odinéa Andrade. Ela registrou o evento do ano passado como um dos grandes momentos do bumbá. A torcida azul e branca enfeitou as ruas com bandeirolas, preparou fogueiras, faixas nas frentes das casas e muito foguete para fazer saudação ao boi de pano. É com esse mesmo espírito que o boi de rua vai ser realizado este ano, fazendo referência aos primeiros brincantes e aos torcedores que ficaram imortalizados na história do Caprichoso.
A programação promete mexer com a cidade durante todo o dia, especialmente nos locais por onde o boi vai passar, relembrando os antigos currais. A volta às raízes é um clamor do povo de Parintins e da torcida do Caprichoso que quer novamente a emoção de acompanhar o boi pelas ruas.
Além das homenagens às figuras tradicionais da brincadeira, padrinhos e donos do Boi Caprichoso, o bumbá vai ter como referência os camisas azuis (que eram os batuqueiros do boi), os índios, a Dona Aurora, o Gigante, o ritual da morte e o teatro que encena o momento em que o Pai Francisco tira língua do boi para satisfazer o desejo de mãe Catirina.
Todos estarão envolvidos no evento e a ordem é decorar as ruas para que a cor azul predomine na cidade. Para os torcedores mais antigos é histórico dizer que o Touro Negro tem que brincar da Francesa ao Aninga. Alguns contadores de histórias dizem que sua bandeira foi erguida até na Ilha de Caripuna, no Paraná do Ramos. Esse é o Caprichoso, que mais uma vez vai cumprir com a tradição, assinala o presidente Dodozinho Carvalho, ao revelar que a saída do boi na rua se revestirá em mais um grande momento para toda a nação azul e branca que mais do que nunca está unida e disposta a tudo para vencer o festival folclórico deste ano.
Queremos tudo azul para ver o Caprichoso passar, disse a coordenadora do departamento cultural, Odinéa Andrade. Ela registrou o evento do ano passado como um dos grandes momentos do bumbá. A torcida azul e branca enfeitou as ruas com bandeirolas, preparou fogueiras, faixas nas frentes das casas e muito foguete para fazer saudação ao boi de pano. É com esse mesmo espírito que o boi de rua vai ser realizado este ano, fazendo referência aos primeiros brincantes e aos torcedores que ficaram imortalizados na história do Caprichoso.
A programação promete mexer com a cidade durante todo o dia, especialmente nos locais por onde o boi vai passar, relembrando os antigos currais. A volta às raízes é um clamor do povo de Parintins e da torcida do Caprichoso que quer novamente a emoção de acompanhar o boi pelas ruas.
Além das homenagens às figuras tradicionais da brincadeira, padrinhos e donos do Boi Caprichoso, o bumbá vai ter como referência os camisas azuis (que eram os batuqueiros do boi), os índios, a Dona Aurora, o Gigante, o ritual da morte e o teatro que encena o momento em que o Pai Francisco tira língua do boi para satisfazer o desejo de mãe Catirina.
Todos estarão envolvidos no evento e a ordem é decorar as ruas para que a cor azul predomine na cidade. Para os torcedores mais antigos é histórico dizer que o Touro Negro tem que brincar da Francesa ao Aninga. Alguns contadores de histórias dizem que sua bandeira foi erguida até na Ilha de Caripuna, no Paraná do Ramos. Esse é o Caprichoso, que mais uma vez vai cumprir com a tradição, assinala o presidente Dodozinho Carvalho, ao revelar que a saída do boi na rua se revestirá em mais um grande momento para toda a nação azul e branca que mais do que nunca está unida e disposta a tudo para vencer o festival folclórico deste ano.
