Tradição azul é preservada
13/06/2005, Jonas Santos
A pesquisadora Odinéia Andrade dedica parte da sua vida em resgatar os elementos que consolidaram a história de quase um século do bumbá Caprichoso. No Departamento Cultural, instalado no Curral Zeca Xibelão, que ela dirige, está a memória do grupo folclórico para ser contada, lembrada e festejada como no boi de rua, que devolveu ao touro negro a emoção de brincar ao redor da fogueira. Ela cuida tradiçao do boi.
No últimno fim de semana, o espaço cultural foi aberto para visitação pública. Na sala de exposições, que passou a funcionar na sede do boi, peças raras da história do festival são mostradas. Figurinos da época em que Cunhã-Poranga era miss do boi e Porta-Estandarte chamava-se reminiscências do passado. A fantasia de Ana Cristine, que foi miss Amazonas, em 1987, e desfilou pelo Caprichoso nesse mesmo ano no festival seguinte, representando a figura de miss do boi, dava mais vida ao cenário.
Somento em 1989, adentrou na quarta a primeira cunhã-poranga. A bela Luziana Medeiros, estreva na função que hoje é defenida pela morena Izabel Silva. Veio a idéia de mudar o nome do item, porque miss era muito americanizado, conta Odinéia. E quem não lembra do toureiro, outro personagem do folclore local, que foi abolido do folguedo. As fantasias das touradas de arena de Parintins, também estavam lá.
Decorado com o artesanato regional a sal do Memorarte, nome dado ao projeto. do Departamento Cultural, reúne ainda um acervo de fotografias dos artistas que colaboraram com o Festival Folclórico de Parintins, vestindo a cor do azul. O meu desejo de fato é ter aqui um museu permanente. Espero poder realizar isso um dia, diz a pesquisadora.
Odinéia Andrade relatos, coletas novos documentos e guarda, ano após ano, fantasias, sobras de alegoria, qualquer lembrança que seja para deixar ardente a história da festa popular dos parintintins. Estou de braços abertos para receber todos aqueles que tem um pouco da história do festival do nosso boi caprichoso, concluiu.
Projeto
O projeto boi de rua,idealizado pelo Departamento Cultural, resgatoua história aguardada do Caprichoso. O Diamante Negro ficou por mais de dez anos, sem realizar essa manifestação. A nação azul nas ruas, no sábado passad, credenciuo um projeto de sucesso.
A festa movimentou a cidade e levou os torcedores do boi Caprichoso ao delírio, quando o bumbá apareceu para animar a noite. As crianças, pricipalmente, fizeram a festa.
