Imbuídos pela vontade de informar os freqüentadores do Bar do boi sobre a história, origem e algumas personagens do Boi-Bumbá Caprichoso, um grupo de torcedores, formados por Graciete, Michele, Mônica e Dejard, levou até a diretoria do Movimento Marujada a idéia de montar a Cabana do Boi, uma espécie de estande onde os freqüentadores do Bar do Boi podem conhecer um pouco mais sobre o
mundo que gira em torno dos 89 anos de fundação do Boi Bumbá Caprichoso, idéia essa que foi aceita e que hoje é sucesso de público garantido no Bar do Boi.

A Cabana do Boi tem trazido há quatro sábados a história do Caprichoso. A bola da vez foi à evolução das gravações de músicas e toadas, contando a trajetória desde o disco de vinil, evoluindo para a fita cassete e finalmente, entrando na era do Compact Disc (CD).
Na década de 1970 o bumbá não fazia nenhum tipo de gravação, conta um dos responsáveis pela Cabana, Raimundo Djard Vieira Filho, iniciando de forma muito rudimentar em 1980 com os cassetes, na casa de José Portilho. Em 1989 e 1990 o vinil entrou pela primeira vez no bumbá, mas devido o alto custo, a direção optou para voltar aos cassetes em 1991, 1992, 1993, 1994. A era do CD começou mesmo em 1995 até hoje.
A maior vendagem que tivemos foi com os CD’s, comenta Raimundo, lembrando que o
Amor e Paixão de 2001, rendeu 70 mil cópias vendidas ao Caprichoso. outra novidade da Cabana é a homenagem aos itens femininos do bumbá deste ano.
Para apresentar a cada fim-de-semana um enfoque diferente do bumbá, a equipe formada por Raimundo Djard Vieira Filho, Michelle Serejo, Graciete Ferreira, Mônica Rodrigues, Camilo Ramos, e Elizandra Cid tem se dedicado numa ampla pesquisa.