26/06/2005, Jornal A Crítica
Com raras exceções, torcedor de Garantido e Caprichoso que se preza não encontra defeitos na apresentação do seu bumbá preferido. A emoção vivida nas arquibancadas, nas cadeiras e nos camarotes supera a própria razão. Mas, é difícil imaginar perfeição num espetáculo de 15 horas, dividido em três noites. Por isso, vale a opinião de quem comanda a arte do grande espetáculo.
Para o presidente do Conselho de Arte do Caprichoso, Simão Assayag, na primeira noite o boi ficou a dever. Algumas coisas saíram do nosso controle e o boi não foi compacto, confessa, ressaltando que na segunda noite, a apresentação saiu exatamente como havia sido planejada.
Para o diretor da Comissão de Arte do Garantido, Fred Góes, na noite de estréia, a tensão foi o principal inimigo. O boi foi muito técnico, além de alguns problemas como o da coroa da santa, que caiu. Perdemos tempo na celebração folclórica e tivemos que cortar gorduras nas noites seguintes.