03/06/2003, Vitor Lima, de Parintins.com
Diz a legislação:
Art.283 – O meio Ambiente ecologicamente saudável e equilibrado é direito de todo o cidadão, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, incumbindo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo...
Na semana do meio ambiente, é comum vermos reportagens sobre o comércio clandestino de plumagens e peles de animais silvestres na Amazônia. E esses atos são sempre ligados ao festival de Parintins de forma errônea.
Os dirigentes dos bois reiteraram, esse ano, o compromisso de ir contra a ação de utilizar peles e plumas oriundas da fauna em seus adereços.
Os conselhos de arte dos bumbas Garantido e Caprichoso, responsáveis pela compra desse tipo de material, alertam: “As penas nós compramos no Rio de janeiro ou em São Paulo e elas vêm da Ásia e Estados Unidos. Nós não compramos penas nacionais devido à má qualidade” Diz Telo – Integrante do Conselho do boi Garantido.
Está claro que os bois revelam uma consciência ambiental, infelizmente, o mesmo não acontece com os integrantes do comércio informal, que tomam conta das ruas de Parintins no período do festival folclórico.
Devido a grande dimensão que o festival exprime, o fluxo de turistas é enorme, com isso, a utilização de um material clandestino em artesanato, destinado à venda, acaba acontecendo, podendo até manchar a imagem do festival.
É preciso despertar a consciência ecológica daqueles que trabalham dessa forma, e através de operações de fiscalização, que deve ser efetuada pelo Ibama, punir quem desrespeitar a lei.
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